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Pesquisa aponta alta de internação por doenças respiratórias de não-vacinados

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Três Lagoas apenas 40% das pessoas internadas tomaram a vacina contra a Influenza

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Emanuely Lobo
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(Foto: Secretária Municipal de saúde de Três Lagoas)

Dados divulgados pela da Vigilância Epidemiológica (VIGEP) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) mostra que Apenas 40,2% das pessoas atualmente internadas por doenças respiratórias, residentes em Três Lagoas, tomaram a vacina contra a Gripe/Influenza. O dado reforça aimportancia da vacinação diante do aumento no numero de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) registrado na cidade.

De acordo com a secretaria, o municipio vacinou 46,27% do do público-alvo da campanha contra a Influenza, sendo: idosos (49,34%), crianças (42,06%) e gestantes (39,68%).
Ao todo, foram aplicadas 33.864 doses da vacina, sendo 14.145 em integrantes do público-alvo e 19.719 no público em geral.

Comparando o número de hospitalizações de moradores de Três Lagoas nos anos de 2024 e 2025 foi observado um aumento significativo de internações por síndrome respiratória aguda grave , em 2024 a cidade registrou 229 internações em 2025 esse número subiu para 256.

A intensificação da circulação de vírus respiratórios contribuem para o agravamento de quadros clínicos e, consequentemente, a maior necessidade de internações hospitalares.
A situação se agrava quando é observado os dados de pacientes hospitalizados vindos de outros municípios. Em 2024, foram registradas 91 hospitalizações de não residentes. Já em 2025, esse número saltou para 166. 

Segundo a coordenadora da VIGEP, Adriana Spazzapan, “Atualmente, Três Lagoas a maior parte de internações são de pacientes de outros municípios, pois como a Cidade é um polo de saúde, estamos absorvendo um número importante de pacientes de outros municípios.”

Síndrome Respiratória Aguda Grave 

A  Síndrome Respiratória Aguda Grave  é uma condição que exige atenção médica urgente, muitas vezes levando à necessidade de suporte ventilatório e cuidados intensivos, o que acaba por sobrecarregar os serviços de saúde locais. O crescimento no número de hospitalizações reforça a gravidade do momento e a necessidade de ações preventivas, principalmente a vacinação, e de fortalecimento da rede de atenção à saúde.

Impacto do vírus 

Os vírus respiratórios têm afetado de maneira diferenciada diversas faixas etárias da população de Três Lagoas, exigindo estratégias específicas de enfrentamento:

-Vírus Sincicial Respiratório (VSR): Altamente prevalente em crianças de 0 a 2 anos, com potencial de provocar quadros graves que demandam hospitalização. Em idosos, o VSR também pode levar a complicações, como pneumonia e insuficiência respiratória.

-Influenza (Gripe): Afeta todas as idades, com maior incidência de complicações em crianças menores de 5 anos e idosos com mais de 60 anos.

-Rinovírus: Embora cause, em geral, quadros leves, pode evoluir com complicações em crianças, idosos e pessoas com comorbidades. É comum em crianças em idade escolar (5 a 14 anos) e adultos jovens.

 

Com dados da Secretária Municipal de saúde de Três Lagoas
 

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