Parada LGBTQIAPN+ será neste sábado no Centro da Capital
Serão realizadas performances artísticas e a tradicional caminhada


A Parada LGBTQIAPN+ 2024 movimenta o fim de semana em Campo Grande. A maior festa da diversidade do estado ocorre neste sábado, 27, partir das 12 horas, na Praça do Rádio Clube, em Campo Grande-MS. O evento é realizado pela Associação de Travestis e Transexuais de Mato Grosso do Sul (ATTMS), patrocinado pelo Ponto Bar, apoiado pela Prefeitura de Campo Grande, por meio da Subsecretaria de Direitos Humanos, e pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado, Cultura, Esporte e Cidadania, Subsecretaria de Políticas Públicas para a População LGBTQIA+.
A programação está repleta de artistas campo-grandenses, são eles: Gaga Funkeira, Lauanda Dummor, Thysmmy Kissmy, Lady Afroo, Depieri, Gustavo Freitas, Danny Cristinne, Beca e a Gaia Arte, Ruschel, Silveira, Gabriel Diaz, Baiflu e Jubba. Além dos artistas já citados, a Parada recebe em seu palco performances de artistas drags e da cultura vogue, representadas pelo Crew Drag CG e Hands Up MS, respectivamente. O evento também apresenta performances de dança do Duo Resistência, do grupo Conexão Urbana e Cia. Canindé.
No ano passado, a 20ª edição da Parada do Orgulho reuniu cerca de 20 mil pessoas, se tornando um marco para a comunidade LGBTQIAPN+. Mikaella Lima, presidente da Associação de Travestis e Transexuais de Mato Grosso do Sul, estende o convite a todos os simpatizantes. “Quero convidar você de Campo Grande e Mato Grosso do Sul para fazer parte dessa grande festa do orgulho e da diversidade. Ao 12h inicia a concentração, às 15h a passeata pelas ruas de Campo Grande e, às 18h, o nosso grandioso show da diversidade”, discorre ela.

A passeata, que conta com trio elétrico, sai da rua Barão do Rio Branco, segue pela rua Padre João Crippa, retorna pela avenida Calógeras e volta para a Praça do Rádio pela Barão.
Thallysson Perez, produtor do evento, afirma que Parada LGBT+ é um dos momentos mais importantes do ano, pessoalmente e coletivamente falando. “Tenho mais de dez anos como produtor cultural, experiência com diversos tipos de eventos, mas, para mim, poder produzir a Parada é uma realização pessoal. A Parada é o momento em que vamos às ruas para lutar contra uma narrativa que nos mata, que diz que nós temos que ter vergonha de ser quem somos. E vamos todos às ruas mostrar que temos é orgulho de sermos da comunidade LGBT+, com muita alegria”, finaliza.
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