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Palestras da Semana da Juventude chegam a mais de 2 mil jovens e professores

Evento que rodou o Estado discute saúde mental de jovens em Mato Grosso do Sul

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Redação
(Foto: Paula Maciulevicius)

Desde o dia 9 de Setembro, Mato Grosso do Sul está promovendo a Semana Estadual da Juventude, uma iniciativa da SEC (Secretaria de Estado da Cidadania), por meio da Subsecretaria de Políticas Públicas para Juventude, com apoio de diversos parceiros. O foco da programação é o fortalecimento da saúde mental e o desenvolvimento de propósito entre os jovens, com atividades que abrangem palestras e capacitações.

A cidade de Dourados foi o primeiro ponto de parada, onde mais de 630 pessoas participaram de ações em duas escolas estaduais. Com o tema *saúde mental da juventude sul-mato-grossense”, a Semana busca desenvolver estratégias de promoção, prevenção e atendimento em saúde mental para jovens entre 15 e 29 anos. Para Rhanya Pinheiro, estudante de 19 anos, a iniciativa trouxe uma visão de empatia ao lidar com questões como a depressão.

O subsecretário de Políticas Públicas para Juventude, Jessé Cruz, destacou a importância do amor-próprio e da colaboração com os outros no processo de vida dos jovens, reforçando a necessidade de construir sonhos que beneficiem tanto o indivíduo quanto a sociedade.

Em Caarapó, na Escola Estadual Indígena Yvy Poty, a cartilha de saúde mental foi lançada em guarani, durante uma oficina conduzida pela psicóloga Aline Feltrin, que focou no bem-estar emocional dos jovens indígenas. Iarama Freire, estudante de 16 anos, destacou o impacto positivo dessas ações na convivência escolar.

Outro destaque foi a preocupação com a preservação das línguas indígenas, como observado por Gabriel Veron, de 17 anos, que celebrou a adaptação dos materiais em guarani e kadiwéu, ajudando a manter viva a cultura indígena local.

A Semana também passou por Porto Murtinho, Rio Brilhante, Aquidauana, Alcinópolis e Bataguassu. O representante do MPI (Ministério dos Povos Indígenas), Sandro da Silva Pacheco, ressaltou a importância de expandir o projeto, traduzindo a cartilha de saúde mental para outras línguas indígenas em nível nacional.

A iniciativa conta com apoio de uma ampla rede de instituições, como a Subsecretaria de Políticas Públicas para Povos Indígenas, a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), a Fundação Oswaldo Cruz, o Conselho Regional de Psicologia, entre outros.

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