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Padrasto preso preventivamente por estupro é transferido para presídio

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Redação

As investigações sobre a morte da menina de 10 anos assassinada pela própria mãe, em Brasilândia (MS), deve terminar em breve. Nesta quarta-feira (25), o delegado responsável pelo caso informou que as investigações indicam que “a criança foi violentada no dia anterior ou horas antes de ser morta”. A Polícia Civil aguarda apenas a conclusão do laudo de exame pericial necroscópico.

Foi justamente a queixa à mãe sobre esse último abuso que motivou o assassinato brutal da criança, com a ajuda de um irmão de 13 anos de idade.

O padrasto acabou preso no dia 23 de março, após a Polícia Civil representar por sua prisão preventiva. Ele foi interrogado e negou a prática do crime. Porém, admitiu ter ficado sozinho com a enteada durante uma viagem da mãe e dos irmãos para o interior de São Paulo.

“A Polícia Civil teve informações de que a vítima foi violentada nessa ocasião e revelou à mãe assim que ela retornou de viagem. A mãe não tomou nenhuma providência. A violência sexual ocorreu no dia 12 de outubro, dia das crianças”, afirmou o delegado Thiago Passos, por meio de nota.

Ainda conforme o delegado, o padrasto estava em casa no dia 21 de março, último sábado, quando a mãe saiu com a menina e o irmão para matá-la. “Ele alegou que não sabia de nada, pois estaria dormindo”. A Polícia Civil apura a participação dele também no crime de homicídio.

As investigações continuam para a polícia ter acesso a mais provas sobre os crimes praticados pela mãe e pelo padrasto da menina.  Os dois inquéritos que foram instaurados para apuração da morte da criança e dos abusos sexuais serão concluídos na semana que vem.

 

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