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Operação prendeu 19, recolheu armas e dinheiro

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Redação

A Operação Omertá prendeu 19 pessoas, recolheu armas, telefones celulares, computadores, dinheiro e folhas de cheque. Entre os presos estão o empresário Jamil Name, o filho dele Jamil Name Filho, funcionários da família, policias civis, guardas municipais, militar da reserva do Exército, policial federal, dentre outros.

Os dados constam de nota divulgada pela Polícia Civil na noite desta sexta-feira, 27 de Setembro. Não foram divulgados nomes. As prisões e apreensões são resultado de uma Força Tarefa da Polícia Civil, Garras, com o apoio dos Batalhões de Choque e de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar.

Além das prisões, foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão, na cidade de Campo Grande. “O foco foi o desbaratamento de organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada, porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, homicídio, corrupção ativa e passiva, dentre outros”, informa nota.

Os presos foram levados para a sede do Garras, no Bairro Tiradentes, onde passaram o dia e prestaram depoimentos.

Investigações - As investigações do Gaeco tiveram início em abril deste ano e foram instaurados com o fim de apoiar  o trabalho de elucidação dos homicídios de Ilson Martins Figueiredo, Orlando da Silva Fernandes e Matheus Coutinho Xavier, conduzido  pelo Garras desde 26 de Abril.

Desde então, as equipes do Gaeco e Garras desenvolvem trabalho em conjunto, o que propiciou, já em 19 de maio de 2019, a prisão de um dos integrantes da organização criminosa em poder de parte do armamento pertencente à mesma, sendo 2 fuzis AK 47; 4 fuzis 556; 11 pistolas 9mm dentre outros. As diligências que culminaram no encontro do armamento e prisão do membro da organização responsável pela sua custódia e administração contaram também com o apoio do Choque.

Com os 19 presos desta sexta-feira, foram apreendidas mais armas de fogo, munição, aparelhos celulares (inclusive aqueles conhecidos popularmente como "bombinhas"), computadores, documentos e aproximadamente R$ 160.000,00, além de cheques em nome de terceiros.

O policial federal preso temporariamente na data de hoje teve seu mandado cumprido pela Polícia Federal, em apoio à atividade do Gaeco.

“Quanto aos Policiais Civis, esclarecemos que foi determinada à Corregedoria-Geral da Polícia a instauração do competente procedimento policial para apuração dos fatos que lhes foram imputados”, menciona a nota.

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