Operação Piracema já apreendeu mais de 400 quilos de pescado em MS
Durante o período foram realizadas fiscalizações em 33 estabelecimentos comerciais e ranchos pesqueiros no Estado


O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) apresentou o primeiro balanço da Operação Piracema, em vigor desde 5 de novembro. A ação, que segue até 28 de fevereiro de 2025, visa combater a pesca predatória e proteger os recursos pesqueiros durante o período reprodutivo dos peixes.
Resultados das ações de fiscalização
Nos primeiros meses, foram realizadas inspeções em 33 estabelecimentos comerciais e ranchos pesqueiros, além de barreiras em municípios como Terenos, Campo Grande e Aquidauana, totalizando 422 veículos abordados. As operações resultaram em:
- Emissão de seis autos de infração, totalizando R$ 46.800 em multas;
- Mais de 400 quilos de pescado apreendidos;
- Identificação de irregularidades como construções sem licença e poços sem Declaração de Uso de Recursos Hídricos (DURH).
As fiscalizações verificaram licenças ambientais, gestão de resíduos sólidos e a documentação relacionada ao pescado, garantindo conformidade com a legislação vigente.
A Operação Piracema 2024/2025
Com o maior efetivo mobilizado até o momento, a operação conta com 320 policiais militares ambientais, 70 fiscais do Imasul e 120 policiais da Polícia Militar Rural (PMR). Entre os destaques está o monitoramento via satélite e o uso de inteligência para mapear pontos críticos de pesca intensiva.
Durante o período de defeso, toda pesca nos rios do Estado está proibida, exceto para comunidades ribeirinhas que dependem do pescado para subsistência, permitindo a captura de um exemplar ou até três quilos por dia para consumo próprio.
Denúncias e conscientização
A população pode denunciar infrações ambientais pelo telefone 181, com garantia de sigilo. Luiz Mário Ferreira, diretor de licenciamento do Imasul, enfatizou o papel da operação: "A integração entre fiscalização, educação ambiental e conscientização tem sido essencial para coibir práticas ilegais e proteger nossos rios."
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