O que você faria se fosse prefeito de Campo Grande?
Populares expressaram vontade de implementar mudanças nas periferias, áreas da saúde, educação, transporte público e outros
Em comemoração ao aniversário de 125 anos de Campo Grande, a equipe do Diário Digital foi às ruas para ouvir os campo-grandenses e descobrir o que eles fariam se fossem prefeitos da Cidade Morena. Entre as diversas respostas, algumas surpreenderam a nossa equipe, que vão desde saúde até a gestão do conselho tutelar.
Arnaldo Duarte, de 70 anos, que trabalha como vendedor há mais de 35 anos no Centro da capital e vem de uma família que contabiliza 80 votos, se indigna ao falar do assunto. Segundo ele, a relevância das periferias da Capital só aparece em período eleitoral, quando os políticos "maqueiam" a situação: "Não adianta chegar em época de política e fazer maquiagem. Aquele que começa a fazer maquiagem em época de política, meu voto não tem, nem o da minha família. Se eu fosse prefeito da cidade, a primeira coisa que faria era olhar para a periferia, que é o pessoal que mais precisa; o Centro já está pronto", analisa Arnaldo.
Vitor Rogério Pereira Ribeira da Silva, de 25 anos, relatou que suas prioridades para a Capital, caso fosse prefeito, seriam saúde, segurança pública, educação e infraestrutura, que, de acordo com ele, estão defasadas e com obras inacabadas: "Eu daria prioridade para a saúde em primeiro lugar, segurança pública e educação. Está bem defasada a saúde, e até mesmo na questão das obras que começaram e não terminaram", relatou Vitor.
Devido às numerosas reclamações da população sobre o transporte público na Capital, Carlos Rogério Pereira de Souza, de 46 anos, propõe que se tivesse a oportunidade de ser prefeito iria resolver a situação ampliando as frotas de ônibus e reduzindo o valor tarifa: "Eu melhoraria o transporte urbano da cidade, colocaria ônibus melhores e uma tarifa mais acessível."
Ana Lúcia de Azevedo Zambrana, de 52 anos, afirmou que, se eleita prefeita, realizaria uma avaliação minuciosa do sistema de transporte coletivo. Ela reforçou que há necessidade de melhorias, especialmente um reforço das frotas de ônibus em horários de pico. Além disso, ela iria propor um aumento no piso salarial da população, com ênfase nos professores, cuja remuneração, segundo ela, está aquém do desejado: "Uma das mudanças que eu faria seria no transporte coletivo, porque está bem precário, principalmente em horários de pico, fora que vive quebrando. Aumentaria o salário do povo, que também não está bom, principalmente o dos professores", afirmou Ana Lúcia.
Nayra Lici de Melo Ferreira, de 21 anos, pontuou também a necessidade de melhorias para o transporte público da Capital, que, segundo ela, seria uma das suas principais mudanças se ocupasse o cargo de prefeita: "Eu daria uma melhora na questão do transporte público. A gente não tem muitos ônibus, demora para vir e, quando vem, está lotado. Muitas vezes acabamos perdendo", disse Nayra.
Rafael Elpes, de 39 anos, e motorista de aplicativo, observou uma carência significativa na pavimentação de asfalto em diversos bairros de Campo Grande. Segundo ele, seu trabalho o faz perceber diariamente as condições precárias das vias, evidenciando a necessidade urgente de melhorias na infraestrutura urbana: "Eu cuidaria da parte dos asfaltos dos bairros, das ruas que estão cheias de buracos, deixando-as em melhores condições."
Anne Cardoso, de 22 anos, compartilhou uma experiência negativa ao buscar atendimento na assistência social. Segundo ela, apesar de haver profissionais disponíveis, o serviço não oferece vagas suficientes para atender à demanda: "Eu precisei ir à assistência social para pegar um documento e, ao chegar lá, estavam distribuindo apenas 10 senhas, sendo que há profissionais. Então, a primeira coisa que eu faria seria oferecer um atendimento de qualidade para as pessoas, começando pela assistência social", reforçou Ane Cardoso.
Tânia Figueiredo, de 68 anos e aposentada, afirmou que, se eleita prefeita, promoveria reformas em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Capital: "Eu reformaria as UBS, que estão em péssimas condições. Quando chegamos lá, tudo está quebrado, especialmente a unidade da Vila Almeida", destacou Tânia.
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