O e-Commerce pode ser a nova força do comércio brasileiro
Fenômeno e-commerce é uma realidade há décadas, mas só mais recentemente passou a ser visto como alternativa


O Brasil está encarando períodos complicados para o comércio, que muitas vezes se vê obrigado a ficar fechado, por motivos óbvios. Por conta disso – mas não apenas disso – é natural ver o comércio virtual representando um novo motor para a economia de varejo no Brasil.
Esse fenômeno, cujo nome é e-commerce, é uma realidade já há décadas, mas só mais recentemente passou a ser visto não como um acréscimo ao comércio varejista físico, estabelecido há mais tempo do que é possível contar, mas sim como uma alternativa a ele.
Investindo em especialização de equipe, cadeia logística otimizada e na própria imagem do negócio, bem como na relação direta lojista-cliente, tudo inspira vendedores independentes a se arriscarem nas vendas online, e estas, por sua vez, cada vez mais vão tomando as rédeas do setor terciário de economia brasileira, como já acontece em tantos países.
Existem virtualmente dois caminhos a serem seguidos quando o assunto é inserção comercial na internet: criar seu próprio site ou seguir as regras pré-estabelecidas e entrar em marketplaces – isto é, sites varejistas de variedades, que comercializam de tudo um pouco. Os nomes mais conhecidos do setor incluem Americanas, Submarino, Mercado Livre e Amazon, entre outros.
Quem quiser optar pelo marketplace tem, como é fácil perceber, algumas facilidades logo de cara: um sistema logístico pré-pronto e disponível, sites otimizados, hospedagem de dados e muito mais. Claro que isso vem a um custo: repasse de porcentagem de vendas para os sites-anfitriões, “aluguel” de espaço virtual e assim por diante.
Já o site próprio, como também é simples de adivinhar, requer infinitamente mais trabalho e dedicação, mas pode ser compensador no sentido de manutenção de ganhos para o próprio negócio – afinal, não há quem pagar, a não ser, claro, fornecedores e hosts de site (ou de domínio).
Um dos passos mais importantes para quem quer desenvolver o próprio site e fazer seu negócio em forma de e-commerce crescer é cuidando da parte básica: design do site. É possível fazer templates para sites de e-commerce diretamente no Photoshop. Há vários tutoriais na internet com passo-a-passo para você aprender a criar e reutilizar templates no Photoshop com muita facilidade. Com o uso do Photoshop e outras ferramentas de imagem no seu e-commerce, a força digital da sua empresa terá um alto nível!
Não existe equação infalível para se obter sucesso no comércio online, mas existem boas práticas que podem e devem ser adotadas por todos que queiram uma chance num mercado cada vez mais competitivo e disputado.
O primeiro desses conselhos já foi dado: invista na sua própria imagem tanto quanto na sua própria especialização. Da mesma forma que as vitrines de lojas físicas são a primeira impressão de qualquer cliente, um site bem desenvolvido em termos de layout, navegabilidade e funcionalidade podem fazer a diferença entre acessos frequentes e um ambiente virtual às moscas.
É preciso fazer um estudo cuidadoso das possibilidades financeiras antes de ir com tudo para cima das vendas online. Uma questão importante, por exemplo, é saber se é possível investir no site próprio ou se é melhor seguir o caminho do marketplace, como já foi dito; isso também vale para fornecimento e distribuição de mercadoria, por exemplo.
O que é mais importante, no fim das contas, é saber que é preciso mais do que vontade e dedicação: é preciso especialização e, antes de o lucro vir, será bem provável ter que sustentar um caixa zerado – mas nunca um que dê prejuízo.
Novas oportunidades de emprego surgem a cada momento em áreas consideradas inovadoras, como é justamente o caso do e-Commerce. Seja nos primeiros estágios oferecidos por nomes estabelecidos no mercado, seja investindo no próprio negócio, o mercado de vendas online está em constante evolução e modificação.
Muitas áreas podem contribuir diretamente para o aumento das vendas na internet. Desde a especialização em desenvolvimento de software, web design e programação, chegando até a inovação no trato direto com clientes, isto é, gestão de mídias sociais, pós-venda e marketing como um todo, o campo de atuação é virtualmente ilimitado.
Inovação é palavra-chave quando o assunto é e-commerce. Como vimos, os caminhos mais óbvios de atuação direta são via site próprio ou marketplaces; em ambos os casos, cabe a lógica de adaptação para sobrevivência tão típicas de mercados competitivos como o varejo clássico – o que não muda simplesmente por estar na internet.
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