Neto que matou avó é julgado

Está acontecendo nesta manhã o julgamento de Weikmam Agnaldo de Mattos Andrade acusado de matar avó materna Madalena de Mattos da Silva que na época tinha 60 anos. O crime aconteceu no dia 13 de maio de 2016 o suspeito é acusado de matar avó enforcada e depois desferir cinco golpes de faca e abandonar o corpo em uma estrada vicinal no Bairro Itamaracá.
Durante o julgamento parentes da vítima e do suspeito estavam presente, segundo informações Weikmam foi criado por Madalena desde seis anos de idade e quando tinha 21 assassinou a mesma em sua residência.
O Juiz responsável pelo caso Carlos Alberto Garcete de Almeida, chamou duas testemunhas para depor, Erotides Mariano de Mattos e Andreia Mattos ambos parentes da vítima. "No dia do crime o Weikamam não se mostrava suspeito de nada, ajudou nas buscas, ainda disse que se alguém tivesse feito algo com ela ele mataria, em seguida um amigo dele chegou e falou "você matou sua avó", foi quando a polícia chegou e prendeu ele", disse a irmã da vítima Erotides.
Weikam foi a júri popular, sete pessoas foram selecionadas para ajudar no caso registrado como morte fútil, pois ele alega ter matado a vítima após uma discussão, ele teria usado todo o crédito de celular de Madalena que teria ficado brava. Depois de matar avó o mesmo tentou vender o carro modelo Celta da vítima.
Ainda em depoimento a irmã da vítima disse que a mesma cuidou de Weikmam, mesmo tendo a saúde debilitada ela tinha HIV, segundo a irmã ela teria contraído a doença em outro estado através de um namorado.
Relembre o caso
Um jovem de 21 anos foi preso no sábado (14) suspeito de matar a avó, lavar e esconder o corpo em uma estrada vicinal, em Campo Grande. Segundo a Polícia Civil, o neto confessou o crime após a sobrinha denunciar o desparecimento da mulher. Ele teria cometido o assassinato para ficar com os bens da avó e admitiu ter uma dívida de R$ 3,7 mil, de acordo com a polícia.
Após sair da casa onde morava com a vítima no Jardim Itamaracá, o suspeito teria esfaqueado o corpo quatro vezes para simular um latrocínio. O crime ocorreu na sexta-feira (13) e foi descoberto no dia seguinte após a polícia encontrar marcas de sangue na residência. O suspeito foi encontrado nas proximidades do bairro e preso.
O rapaz tem passagem por desacato e deve responder por latrocínio e ocultação de cadáver, com pena que pode ultrapassar 30 anos, em caso de condenação.
Veja Também
Comissão aprova multa para demissões com motivação ideológica
Hospital Universitário da Capital inaugura Sala de Telessaúde e Telemedicina
