MS pode sediar COP da ONU para conservação de espécies migratórias
Evento mundial está previsto para ser realizado em Março de 2026, em Campo Grande
O Estado de Mato Grosso do Sul foi indicado para sediar a 15ª Conferência das Partes da Convenção sobre Conservação de Espécies Migratórias de Animais Silvestres da ONU (Nações Unidas). Uma comitiva, composta por integrantes da Convenção sobre Espécies Migratórias, das Nações Unidas, juntamente com técnicos do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, se reuniu com o governador Eduardo Riedel nesta quarta-feira (11).
No encontro, Riedel apresentou ao grupo os potenciais, estruturas e relevâncias do Estado para sediar o evento mundial, previsto para acontecer em março de 2026, em Campo Grande.
Para o governador, a realização do evento mostra a relevância que Mato Grosso do Sul tem no cenário mundial, o compromisso do Governo em estabelecer políticas de preservação e conservação de seus biomas e espécies animais, incluindo o Pantanal, além do desenvolvimento sustentável e do empenho em se tornar um Estado carbono neutro.
Membros da COP, inclusive, a secretária executiva da CMS COP (Conferência das Partes da Convenção sobre a Conservação das Espécies Migratórias de Animais Silvestres) , Amy Fraenkel, e integrantes do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima estão visitando em Campo Grande diversas estruturas e equipamentos do Governo do Estado que podem servir para a organização do evento. O anúncio da próxima sede da COP15 será feito em janeiro do ano que vem. A expectativa é que a COP15, em Campo Grande, atraia mais de 6 mil pessoas de todo o mundo.
A reunião foi acompanhada pelo secretário da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, e o secretário-executivo de Meio Ambiente da Semadesc, Arthur Falcette.
A última reunião da CMS COP aconteceu no Uzbequistão, em fevereiro deste ano, e com o tema "A Natureza Não Conhece Fronteiras".
O Pantanal sul-mato-grossense está entre os biomas brasileiros que recebem aves migratórias como a águia-pescadora, originária da América do Norte, e a ave talha-mar que viaja pela América do Sul, buscando abrigo no Pantanal.
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