Motociclistas representam 15 das 17 mortes no trânsito de Campo Grande em 2025
Campanha Maio Amarelo 2025 alerta para os riscos do excesso de velocidade nas ruas e rodovias


A Agência Municipal de Transporte e Trânsito (AGETRAN) realizou nesta segunda-feira (5), em Campo Grande MS, a Cerimônia de Abertura da Campanha Maio Amarelo 2025. A iniciativa marca o início de uma série de ações educativas, palestras, blitzes e atividades de conscientização que acontecerão durante todo o mês.
A proposta do Maio Amarelo este ano é conscientizar os condutores sobre os perigos do excesso de velocidade, tanto no trânsito urbano quanto nas rodovias de Campo Grande.
De acordo com tenente-coronel Carlos Augusto Pereira Regalo, os números deste ano são positivos em comparação ao ano passado. No entanto, o principal foco da campanha continua sendo o excesso de velocidade entre motociclistas, que ainda representa um índice alarmante de mortes no trânsito. "O nosso foco são os motociclistas. O trabalho será intensificado com esse público, já que, das 17 vítimas fatais do trânsito em Campo Grande, 15 eram motociclistas", relatou.

O Maio Amarelo é um movimento mundial de conscientização para a redução de sinistros de trânsito, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2011. O objetivo é colocar em pauta a segurança viária e mobilizar toda a sociedade — poder público, empresas, entidades e cidadãos — pela construção de um trânsito mais seguro. A cor amarela representa atenção e sinalização de alerta, remetendo ao compromisso com a valorização da vida.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também tem papel fundamental na campanha, promovendo ações contínuas de prevenção a acidentes, especialmente nas rodovias federais durante os feriados prolongados, quando há maior movimentação no perímetro urbano" No Maio Amarelo, nós intensificamos as ações, porém mantemos atividades de conscientização durante todo o ano, como as realizadas pelo Grupo de Educação para o Trânsito. Ao atender ocorrências nas rodovias, observamos que a maioria é causada por imprudência e excesso de velocidade desde a falta do uso do cinto de segurança e da cadeirinha para crianças até ultrapassagens perigosas motivadas pela pressa em chegar ao destino.", relatou o inspetor da Polícia Rodoviária Federal, Fábio Sodré.
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