Geral

Mosquitos com bactérias serão liberados em Dezembro em bairros da Capital

Liberação ocorrerá no Guanandi, Aero Rancho, Batistão, Centenário, Coophavila II, Tijuca e Lageado

|
Redação
(Foto: Divulgação)

A prefeitura de Campo Grande, em parceria com o Ministério da Saúde, a Fundação Oswaldo Cruz, o Governo do Mato Grosso do Sul e o World Mosquito Program (WMP Brasil), inicia no próximo dia 10 de dezembro, a liberação dos mosquitos Aedes aegypti com Wolbachia em sete bairros da capital: Guanandi, Aero Rancho, Batistão, Centenário, Coophavila II, Tijuca e Lageado.

As liberações em Campo Grande serão realizadas diariamente, durante 16 semanas, por equipes da prefeitura, com apoio das equipes do WMP Brasil.

O trabalho de engajamento comunitário segue em realização, mobilizando equipes de saúde, da rede pública de ensino e lideranças sociais. No próximo semestre, os bairros a receberem os mosquitos são Alves Pereira, Centro Oeste, Jacy, Jockey Club, Los Angeles, Parati, Pioneiros, Piratininga, Taquarussu, Moreninha e América.

Também no dia 10 será inaugurada a Biofábrica do Método Wolbachia na cidade. O evento contará com a presença do Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, do diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, Laurício Monteiro Cruz, da coordenadora-geral de Vigilância das Arboviroses, Noely Moura, do líder do Método Wolbachia no Brasil, Luciano Moreira, além de autoridades do Estado e do Município.

O projeto é resultado da descoberta de que o mosquito Aedes aegypti, quando contém a bactéria Wolbachia, tem sua capacidade reduzida de transmitir as três doenças citada.

A Wolbachia é uma bactéria intracelular presente em 60% dos insetos da natureza, mas que não estava presente no Aedes aegypti. Quando presente neste mosquito, ela impede que os vírus da Dengue, Zika, Chikungunya e febre amarela se desenvolvam dentro do mosquito, contribuindo para redução destas doenças. Não há modificação genética nem no mosquito, nem na bactéria.

O Método Wolbachia consiste na liberação de Aedes aegypti com Wolbachia para que se reproduzam com os Aedes aegypti locais e gerar uma nova população destes mosquitos, todos com Wolbachia. Uma vez que os mosquitos com Wolbachia são liberados no ambiente, eles se reproduzem com mosquitos de campo e ajudam a criar uma nova geração de mosquitos com Wolbachia. Com o tempo, a porcentagem de mosquitos que carregam a Wolbachia aumenta, até que permaneça alta sem a necessidade de novas liberações.

Veja Também

Justiça do Trabalho determina volta de 70% dos motorista durante greve

Indígenas mantêm interdição parcial no anel viário em Dourados

MS Ativo Cooperação encerra 2025 com adesão total dos municípios

Festival de Ginástica da Prefeitura em Campo Grande