Moradores pedem fim de insegurança com cratera no Jardim Morenão
Além dos perigosos buracos, quilos de lixo e entulho tomam conta da rua de terra em questão


“Tive que mudar minha rotina. Todos os dias pela manhã me arrisco passando por aqui”. A declaração do idoso, de 62 anos, morador do bairro Jardim Morenão, ilustra o que muitos residentes da região passam diariamente desde fevereiro, quando uma cratera gigante se abriu na rua Rivaldi Albert. Além dos perigos da via, quilos de lixo e entulho tomam conta da rua de terra em questão.
Para os moradores do Jardim Morenão, o mês de julho começou literalmente ‘no buraco’. Essa situação segue desde fevereiro, quando intensas chuvas ocorridas no mês abriram a enorme cratera na via. Para o morador João Frederico, a cratera atrapalha toda a vivência diária dele. “Faço caminhada todos os dias pela manhã e me arrisco muito passando por aqui. Espero que ninguém espere alguém morrer para arrumar essa cratera, porque o carro cair não foi suficiente”, desabafou ao Diário Digital.

Além do enorme buraco, as margens da rua estão tomadas por entulho. Quem passa pelo local pode observar pedaços de tijolo, madeira, pedaços de plástico, papel e mais itens amontoados nos cantos da via.
No último domingo, 02 de julho, segundo relato do morador, um carro Hyundai HB20 Sedan foi abandonado pelo motorista na região após cair na cratera. O idoso explica que o buraco estava tomado por lixo. Dois dias depois, na terça-feira (4), servidores da Prefeitura Municipal de Campo Grande realizaram a limpeza do enorme buraco.

Após a limpeza, segundo o idoso João Frederico, os entulhos que estavam dentro da cratera foram abandonados no local. O morador reafirma que a cratera causa insegurança não somente em pedestres, mas em motoristas de veículos que precisam transitar pela região. A reportagem captou momento em que um motociclista precisa desviar dos entulhos.
(Vídeo: Thays Schneider)
Há cinco meses - A cratera na rua Rivaldi Albert, no Jardim Morenão, foi aberta entre os dias 26 e 27 de fevereiro, após forte chuva na Capital. Na ocasião, equipes da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) interditaram a via para reparos.
A previsão inicial era de que a obra durasse cerca de 15 dias. Até então, não há previsão para conclusão.
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