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Moradores da Aguadinha sofrem com 'buraqueira" e matagal

Carros, ônibus e até viatura policial já ficaram atolados nas crateras

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Redação
Rua Renato Takayassu, linha de ônibus (Foto: Bruno Barros)

Na Comunidade Aguadinha, na região do Jardim Noroeste, em Campo Grande (MS), a falta de estrutura deixa as lutas do dia a dia ainda mais pesadas para os moradores.

A Rua Renato Takayassu, linha de ônibus, é o retrato perfeito da situação. As crateras enormes são um desafio para o tráfego de veículos. Além disso, o matagal toma conta da via.

"Carros, ônibus e até viatura policial  já ficaram atolados nestas crateras. Quando chove, a situação se agrava", comenta a presidente da associação dos moradores Leliane Barros, que acionou a reportagem para mostrar os problemas.

Ponto de ônibus estaria mal localizado, segundo a população (Foto: Bruno Barros)

O ponto de ônibus foi colocado no meio da rua, junto ao matagal. "Ele está mal posicionado", analisa a líder comunitária. Leliane a outros moradores já ouviram rumores de que estaria em estudo a retirada da linha de ônibus da Renato Takayassu como forma de evitar acidentes nas crateras.

"Estamos com medo de perder o coletivo que só passaria a circular em ruas distantes lá em cima, onde há mais condições de tráfego. Mas e aí, como ficam os moradores aqui?", questiona.

Uma mulher que mora na Renato Takayassu, pediu para não ser identificada, mas relatou o drama que tem vivido. "Todos os dias saio antes do sol raiar para esperar o ônibus. Imagina ter que ficar aqui no escuro cercada pelo matagal para esperar o ônibus", reclama.

(Foto: Bruno Barros)

A mesma mulher conta que seus familiares já se depararam com escorpiões e cobras nas proximidades das casas.  "Temos muito receio pelas crianças. Além disso, tem vizinhos com dengue, o que se prova que o bairro está abandonado", conta.

No bairro, moram 115 famílias, com 131 crianças, segundo levantamento feito por Leliane.

Outra queixa da presidente da associação é voltada ao próprios moradores, já que alguns deles estariam descartando entulhos e lixo nas crateras o que só piora o quadro na Aguadinha. “Já disse que estão prejudicando a própria comunidade quando fazem isso.”

(Foto: Bruno Barros)


A líder comunitária conta que desde o ano passado já encaminho cinco ofícios para a Sisep pedindo providências. Ela também bateu às portas da Câmara Municipal e Assembleia Legislativa enviando solicitações de mediação às quais não obtiveram qualquer resposta.

Poder Público - O Diário Digital entrou em contato com a prefeitura e segue aberto ao posicionamento.

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