Mesmo com ação judical do Consórcio Guaicurus, presidente do STTCU garante que "não terá ônibus "
Demétrio disse também que “tem bastante coisa a ser discutida além do reajuste salarial, mas o consórcio não quis”.
Diante do anúncio de greve por parte do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo e Urbano de Campo Grande (STTCU/CG), o Diário Digital decidiu ir na porta da sede do sindicato e conversar com Demétrio, o presidente do STTCU. Em entrevista ao jornal, Demétrio explicou que, esta terça-feira (17) era o último dia datado pelo ofício enviado, no dia 10 de janeiro deste ano, ao Consórcio Guaicurus cobrando uma solução.
Contudo, não obtiveram resposta alguma. “Eu mandei o ofício pro Consórcio cobrando uma solução. Nós não podemos esperar muito tempo”, expressou o presidente.
De acordo com o que foi apurado pelo jornal em reportagem anteriores, a Comissão Permanente de Transporte e Trânsito, da Câmara de Vereadores de Campo Grande, em reunião com o Consórcio Guaicurus, no dia 27 de dezembro, o presidente do Consórcio Guaicurus, João Resende, propôs o reajuste salarial de 6,46% para a categoria, caso a Prefeitura aumentasse a tarifa na mesma porcentagem proposta aos motoristas.
Segundo o presidente da comissão, o vereador Alírio Villasanti, após essa tentativa de acordo, o sindicato dos motoristas optou por esperar pela definição da tarifa que seria anunciada no dia 18 de janeiro (quarta-feira) e, somente depois, voltar à mesa de negociação com o Consórcio Guaicurus.
Entretanto, Demétrio afirma não saber nada sobre o reajuste da tarifa. “O que o Consórcio conversa com a Prefeitura, nós não sabemos. Só sabemos o que falamos com o Consórcio. O sindicato optou por esperar até o dia 10 de janeiro e não o reajuste da tarifa”, disse.
Consórcio Guaicurus entra na Justiça
O presidente do Consórcio Guaicurus, João Resende, nesta terça-feira (17)afirmou que os advogados da empresa entrou na Justiça com o pedido protocolado para manter o transporte coletivo da Capital em funcionamento.
Segundo a Lei N° 7.783 de 1989, a “Lei de Greve”, a qual estabelece o transporte público coletivo como serviço essencial, garantindo assim uma porcentagem em funcionamento, com o intuito de não haver prejuízos.
Apesar da iminente barragem judicial, Demétrio garante que, independentemente da decisão do juiz, não haverá ônibus. “É um direito deles, mas nós temos os nossos também. Eu garanto que 100% não vai rodar. Nós vamos estar na porta da garagem amanhã cedo”, informou o presidente do sindicato.
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