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Menina de 3 anos com pneumonia grave consegue vaga no Hospital Regional

Criança estava na espera desde terça-feira passada, em uma unidade de saúde, e sob risco de morte

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Pedro Santos
(Foto: Arquivo DD)

A pequena Lais Rafaella Souza Mandetta, de 3 anos e 8 meses, que estava internada no UPA Universitário desde terça-feira (7), com pneumonia grave e classificada em risco iminente de morte, conseguiu vaga hospitalar e foi encaminhada para o Hospital Regional Rosa Pedrossian, onde continua o tratamento.

O drama da menina e sua família foi reportado pelo Diário Digital no sábado passado, 11 de Março. Na ocasião, os familiares estavam desesperados diante da gravidade do caso.

De acordo com a avó de Lais Rafaella, a dona Catussia Souza, a vaga para o Hospital Regional saiu na noite de sábado (11), sendo a pequena transferida no domingo (12) pela manhã para o HR. A disponibilidade da vaga e transferência de Lais também foi confirmada pela Secretaria de Saúde Municipal (SESAU).

Segundo Catussia, Lais está estabilizada e reagindo bem ao tratamento de pneumonia.

Entenda o caso - Lais Rafaella Souza Mandetta foi diagnosticada com pneumonia e classificada em risco iminente de morte internada no UPA Universitário desde a última terça-feira, já que, segundo o sistema da SESAU, não havia nenhuma vaga disponível para que a pequena fosse internada e começasse o tratamento.

Segundo Catussia, a neta deu entrada no UPA Universitário na manhã da terça-feira e foi enviada de volta para casa já que, segundo o médico que a atendeu, era apenas uma “gripe”. Com a piora do quadro de saúde de Lais, a bebê foi levada pela mãe na noite do mesmo dia e diagnosticada com pneumonia grave. 

“A minha filha voltou pra casa mas de noite ela teve que voltar lá. O outro médico que atendeu diagnosticou pneumonia grave”, explica a dona.

“Na parte da manhã da quarta, o próprio médico falou pra gente fazer alguma coisa porque tava demorando demais pelo sistema. O caso dela é grave. A gente não tem condição de mandar ela pra um hospital particular porque é muito caro”, explica a avó.

Catussia entrou em contato com a ouvidoria da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), pela manhã deste sábado (11) e foi informada que a vaga poderia ser “liberada a qualquer momento”.

“A gente não tem tempo de ficar esperando. A gente tá no quinto dia e nada. Essa vaga tá no pedido desde terça-feira. Ela não tem tempo. Esse ‘a qualquer momento’ pode ser amanhã, semana que vem ou sei lá. Se é caso de morte, eles tinham que ter resolvido logo”, expressa a dona.


 

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