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Marido ciumento matou motorista de aplicativo a tiros

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Redação
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O motorista de aplicativo Rafael Baron, de 24 anos, foi assassinado a tiros por motivo fútil, segundo investigação da Polícia Civil.  Um passageiro de nome Igor César de Lima Oliveira, 22, ficou enciumado com a conversa entre sua esposa e o condutor do carro. Por isso, ao chegar ao destino da viagem, pegou o revólver que tinha em casa e atirou duas vezes em Rafael que morreu no local. Ele está sendo procurado.

Na tarde desta quarta-feira, 14 de Maio, o delegado Ricardo Meirelles, da 5ª Delegacia de Polícia Civil, de Campo Grande, reuniu a imprensa para relatar os avanços das investigações, que descartaram a hipótese inicial de latrocínio – roubo seguido de morte.

Foi a própria esposa e familiares do autor do crime que relataram toda a ação. A mulher que está grávida contou que, na noite desta segunda-feira, 13, após passar por atendimento médico na UPA do Leblon, solicitou um carro no aplicativo para levá-la junto com Igor Cesar de volta para casa, no Bairro Campo Nobre.

Minutos depois, Rafael chegou em um veículo Gol de cor vermelha. A mulher sentou-se no banco de trás do carro e o marido na frente. No caminho, Rafael puxou conversa com a mulher, perguntando sobre o braço dela que estava enfaixado. Ela explicou que tinha caído de uma motocicleta. Neste momento, percebeu que o semblante do marido mudou. Porém, continuou agindo com naturalidade.

Ao chegar ao destino, Igor César desceu do carro e entrou pela janela do apartamento do casal. A atitude deixou a esposa preocupada, mas como precisava pagar a corrida ficou no local procurando dinheiro trocado. Ao perceber que Igor saiu de dentro da casa armado, a mulher correu para o banheiro, pois acreditava que seria baleada pelo marido.

Contudo, Igor Cesar foi até o carro e atirou duas vezes contra o motorista de aplicativo que foi atingido no pescoço e no braço. O autor fugiu em seguida.

“A vítima não fazia ideia do que estava acontecendo, já que não houve qualquer discussão entre os dois. É um caso que foge à normalidade. Trata-se de um crime por motivo fútil”, definiu o delegado.

Em depoimento, a mulher contou que Igor César tinha ciúmes doentio dela.  Porém, nunca foi agredida ou prestou queixas contra o marido.  Ela e os demais familiares ouvidos pela polícia disseram que não tinham conhecimento sobre a arma dentro do imóvel.

O revólver, provavelmente um 38, ainda não foi localizado pela polícia. Desde o ano passado, Igor César já era considerado foragido do regime semiaberto no qual cumpria pena por roubo praticado em 2015. Por isso, o delegado divulgou fotografia dele para a imprensa. “Quem tiver qualquer informação do paradeiro desta pessoa, deve comunicar à polícia imediatamente”, pediu o delegado.

Igor César responderá pelo crime de homicídio duplamente qualificado por motivo banal e com recurso que dificultou a defesa da vítima.

O esclarecimento do crime, conforme o delegado, se deve ao trabalho em conjunto do Grupo de Operações Investigações, GOI, a Depac Piratininga e a 5ª Delegacia de Polícia Civil.

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