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Mais de 200 mil pessoas devem visitar cemitérios na quarta-feira

No Dia de Finados, locais ficam abertos à visitação das 7 às 17 horas

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Redação
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(Foto: Denilson Secreta e Diogo Gonçalves)

Os três cemitérios públicos de Campo Grande (Santo Amaro, Santo Antônio e Cruzeiro) nas últimas três semanas passaram por mutirão de limpeza, reparos pontuais e estão prontos para receber aproximadamente 216 mil pessoas que vão homenagear os mortos até a quarta-feira, 2 de novembro, Dia de Finados. Os locais ficam abertos à visitação das 7 às 17 horas e desde o último final de semana 20 funcionários estão trabalhando em regime de plantão, auxiliando principalmente, na localização dos túmulos das 93.400 pessoas sepultadas nas três necrópoles.

O trabalho de preparação dos cemitérios foi intensificado há 3 semanas, segundo Moacir Rodrigues, chefe da Divisão de Limpeza Pública da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep).

No Cemitério Santo Amaro, onde estão sepultadas 46 mil pessoas, as equipes fizeram capina, roça, poda de árvores, pintura de meio-fio, remoção de entulhos deixados por famílias que construíram capelas sobre os túmulos, eliminação de formigueiros e calçamento de algumas áreas de circulação dos visitantes. Fundado em 1961, o cemitério ocupa uma área de 27 hectares, o equivalente a um loteamento com 1.350 terrenos.

Muita gente, para escapar do grande movimento que deve acontecer no Dia de Finados antecipou a visita aos túmulos de familiares. Foi o caso de Miguel Cabral, 80 anos e da filha Maria, que estiveram sábado no Cemitério São Sebastião para referenciar a memória de familiares sepultados no cemitério e limparem os túmulos. Eles cultivam o hábito de seguir esta rotina não só em novembro, mas também na data de aniversário de parentes. Na quarta-feira está sendo esperado o comparecimento de 15 mil pessoas no cemitério fundado em 1970 onde há 32.200 pessoas sepultadas e que ocupa 29 hectares às margens da Avenida Coronel Antonino.

Mesmo com a saúde abalada pelo tratamento de um câncer, Wellington Nogueira, 69 anos, manteve a rotina que cumpre nesta época do ano de visitar o túmulo da mãe, levar flores e orar, além de pedir a intercessão dela para se curar.

Nas entradas dos cemitérios auditores fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur), já estão orientando o comércio ambulante que tem área delimitada para evitar a obstrução da passagem dos visitantes. Para aproveitar o fluxo maior de pessoas, Ana Badia, 60 anos e a filha, Mara Roberta, 38 anos, desde a última sexta-feira montaram a barraca em frente do Cemitério São Sebastião, onde vendem fósforo, velas e flores artificiais. Ana acredita que até quarta-feira consiga comercializar todo o estoque, incluindo 2 mil velas.

 

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