Mais artistas moldam suas mãos na calçada da memória em Bonito
Atores Thiago Lacerda, Cláudia Ohana, e o artista plástico, Humberto Espíndola, imprimiram suas mãos em placas simbólica

Nesta quinta-feira, 31 de julho, foi realizada a segunda etapa da ação do “Pegadas do Cinema Sul-americano”. Os atores Thiago Lacerda, Cláudia Ohana, o diretor e roteirista Luiz Carlos Lacerda, o diretor Aurélio Michiles, diretor José Eduardo Belmonte, e o artista plástico, Humberto Espíndola, imprimiram suas mãos em placas simbólicas, lado-a-lado, com patas de animais da fauna silvestre pantaneira.
A iniciativa é promovida pelo Bonito CineSur, em ação conjunta com a Prefeitura Municipal de Bonito. O diretor do Festival, Nilson Rodrigues, afirma que ela “propõe o resgate da memória cultural e a conexão entre o ser humano e o meio ambiente por meio de um simbolismo. Aos poucos a gente vai compor – juntos – a memória da nossa história”.
As placas são feitas de ferro, cimento, vidro, com tamanho de 80 cmx80cm. A vice-prefeita Juliane Salvadori, conta que este é um momento muito especial, de concretização de um sonho, já que a ideia da calçada surgiu há dois anos em Los Angeles (EUA) quando ela estava em viagem de negócios com o prefeito de Bonito para divulgar a cidade. “É o legado do festival, é a herança para nossa cidade que só tem 26 mil habitantes e é tão representativa, recebendo pessoas de todo o mundo e, agora, com a memória dessas personalidades do audiovisual sul-americano.”
Thiago Lacerda, um dos homenageados com a placa, junto com a pata de um queixada, diz que está muito feliz por ter um festival que representa a intercessão e convergência que são familiares. “Ter um espaço como o Pantanal, mágico, se encontrando com a arte, com a cultura, com a educação, do ponto de vista do fomento das manifestações artísticas, é vibrante. O Brasil merece, a América Latina merece”.
Humberto Espíndola, que gravou suas mãos ao lado de uma pata de jacaré, se diz muito honrado com a homenagem. “Todo esse evento é sinal da nossa maturidade, enquanto estado. Há 50 anos, os artistas precisavam se mudar de Estado para tocarem suas carreiras. Com o festival desse porte, que faz Mato Grosso do Sul um protótipo para a união da América do Sul, estamos em um novo caminho. Acho muito bom que esteja acontecendo esse movimento”.
Mãos já grafadas – Na última segunda-feira, 28, quem também deixou suas marcas para a memória audiovisual sul-mato-grossense foram os artistas Ana Brun (tamanduá-mirim), Maeve Jinkings (lobo-guará), Antonio Pitanga (onça-pintada), a produtora Cecília Diez (papagaio) e o distribuidor Jean-thomas Bernardini (anta).
O evento foi no Centro de Convenções de Bonito, mas todas as placas serão expostas em uma calçada na principal praça da cidade, a da Liberdade, segundo informações da prefeitura municipal.
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