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Mãe que enterrou filha viva é transferida de presídio

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Redação
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Acusada de agredir e enterrar a própria filha viva, Emileide Magalhães, de 29 anos, que estava presa na Penitenciária Feminina de Três Lagoas foi transferida para um Estabelecimento Penal em Corumbá. A acusada estava sendo hostilizada pela demais internas. A transferência aconteceu na quinta-feira (26) por questão de segurança.

Ela confessou ter matado a filha Gabrielly Magalhães, de 10 anos com requintes de crueldade em Brasilândia, após a criança denunciar os abusos sexuais praticados pelo padrasto André Luiz Ferreira, conhecido por Piauí, de 47 anos.  Ele também foi preso pela Polícia Civil e acabou sendo transferido na última quarta-feira (25) para o presídio de Bataguassu.

Após cometer o crime no dia 21 de março, Emileide, chegou a procurar a Delegacia de Polícia Civil para registrar um boletim de ocorrência alegando o desaparecimento da filha. Mas na mesma noite a acusada entrou em contato com a Polícia Militar através do telefone 190 para confessar que havia matado a própria filha e queria se entregar.

Com indicação da mãe, o corpo de Gabrielly foi localizado enterrado de cabeça para baixo, próximo do lixão da cidade. Ela confessou o crime, alegando que agiu sozinha, após a garota acusar o padrasto de abuso sexual. A mãe teve ajuda do filho de 13 anos para cometer o crime. Foi o adolescente que deu todos os detalhes do crime brutal e disse que foi obrigado pela mãe

Uma testemunha identificada pela Polícia Civil relatou que Gabrielly havia dito no final do ano passado que teria sido abusada sexualmente pelo padrasto.  Ainda segundo a testemunha, a garota havia mencionado a ela que não poderia revelar o fato aos professores ou para a polícia por que tinha medo de ser agredida pela mãe.

Após decisão do juiz de direito Rogério Ursi Ventura, substituto da Comarca de Brasilândia, o menor de 13 anos, ficará aos cuidados do pai biológico, Ronildo Mariano de Souza.

(Com informações: Hoje Mais)

 

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