Lucro da Energisa chega a R$ 1,2 bilhões

Entre as concessionárias da Energisa que mais contribuíram para a boa redução das perdas consolidadas em 2018 foram a Energisa Mato Grosso do Sul, Energisa Mato Grosso e Energisa Paraíba. A melhoria nos indicadores é resultado de expressivos investimentos em equipes de combate a perdas e tecnologias que inibem este tipo de ilegalidade.
As perdas totais consolidadas do Grupo Energisa em 2018 somaram 5.558,8 GWh, representando 13,57% da energia injetada, queda de 0,28 ponto percentual em comparação com dezembro de 2017, mesmo considerando a aquisição das distribuidoras Ceron e Eletroacre. Sem a contabilização das novas empresas, as perdas totais representam 11,60% da energia injetada, ou 4.095,5 GWh.
Em 2018, a inadimplência (calculada pela relação percentual entre a provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) e o fornecimento faturado, no período de 12 meses) foi de 1,15 ponto percentual acima da registrada em 2017 (0,63%). Sem considerar os dados de Ceron e Eletroacre, o indicador foi de 0,66% em 2018, revelando estabilidade em relação a 2017.
Lucro
O Grupo Energisa registrou lucro líquido consolidado de R$ 1,2 bilhão em 2018, um aumento de 106% em relação a 2017. No 4T18, o lucro líquido consolidado foi de R$ 674,5 milhões, um crescimento de 190%, em comparação aos R$ 232,6 milhões registrados no mesmo período de 2017 . Apesar do cenário de lenta recuperação econômica no Brasil, os resultados da empresa mantiveram a trajetória de crescimento registrada no ano anterior. A receita líquida consolidada cresceu 16,6% em relação a 2017 e chegou a R$ 14,3 bilhões, enquanto o EBITDA ajustado consolidado foi de R$ 4,1 bilhões, um aumento de 72,5% na mesma base de comparação.
O quarto trimestre registrou forte aumento do consumo de energia em função de temperaturas mais elevadas e da aceleração das vendas para a indústria. Neste período, houve aumento de 3,4% do consumo em relação a igual período do ano anterior, totalizando 9.021 GWh. Todas as classes apresentaram variação positiva no período, com destaque para as classes industrial, residencial e rural, que apresentaram crescimentos de 4,1% (1.849 GWh), 3,1% (3.280,1 GWh) e 3,1% (855,3 GWh), respectivamente.
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