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Julgamento dos envolvidos na morte do Playboy da Mansão chega no terceiro dia

O crime aconteceu em 2018. Marcel foi executado com um tiro na nuca enquanto estava em um bar de Campo Grande

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Ian Netto
Os réus durante a audiência de hoje (Imagem: Luciano Muta)

Começou o terceiro e último dia de julgamento dos envolvidos na morte do Playboy da Mansão.

Marcel, de 31 anos, foi morto á queima-roupa em um bar da Avenida Fernando Corrêa da Costa, na Vila Pires, em Campo Grande.  O playboy da mansão, como Marcel era conhecido, foi executado com um tiro na nuca devido a um desentendimento com Jamil Name Filho em uma boate.

Na denúncia feita ao Ministério Público, os mandantes do crime foram Jamil Name, que morreu 2021 vítima de Covid-19 e não respondeu pelo crime e seu filho Jamil Name Filho, mais conhecido com Jamilzinho, que enfrenta o júri há três dias e relata sua inocência.

O terceiro envolvido no caso é Marcelo Rios, na época guarda municipal, e um dos homens de confiança de Jamil e seu filho, era ele quem recebia as ordens e repassava aos demais, fornecendo suporte nas missões. Marcelo prestou depoimento ontem (17) e para o seu advogado, Marcio Widal, o seu cliente é inocente.

"O depoimento do Marcelo pareceu muito espontâneo. Eu acredito na inocência dele em relação a esse fato discutido aqui hoje e o processo não mostra o contrário" afirma Márcio.

No seu depoimento, Marcelo afirma não ter envolvimento no crime e relata que sua única participação no caso foi a ocultação de um arsenal de armas, que pertencia a Juanil e que ganhou dois mil para esconder os revolveres. 

Para o promotor Douglas Oldegardo, o julgamento deve se encerrar de maneira tranquila.

"A expectativa é que tenhamos debate respeitosos, tranquilos. Iremos apresentar o conteúdo do processo e tudo que temos, provas fisicias, provas em video, tudo que tem no processo" afirma Douglas.

Durante o debate de hoje, Moisés Cassarotto, advogado de acusação, afirma que havia mensagens trocadas entre Rios e conhecidos, onde ele conta que sabia que podia ser morto antes de ser preso e afirmou a existência de um pen drive, onde constava provas da materialidade do crime que foi encontrado com Marcelo. 

Advogado de Acusação Moisés Cassaroto (Imagem; Luciano Muta) 

Moisés, ainda desmente o depoimento de Eliane, ex esposa de Marcelo, alegando que ela tinha conhecimento de tudo e que há provas concretas através de mensagens que Eliane estaria junto com Rios em um alojamento junto com seus filhos. 

 

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