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Jamilzinho e mais dois chegam para júri com forte esquema de segurança

Jamil Filho, Vladenilson Olmedo e Marcelo Rios respondem pela morte do estudante Matheus Coutinho

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Victória Bissaco e Thays Schneider
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Forte esquema de segurança na frente do Fórum de Campo Grande - (Foto: Luciano Muta)

Jamil Name Filho, conhecido como ‘Jamilzinho’, Vladenilson Daniel Olmedo e Marcelo Rios chegaram ao Fórum de Campo Grande bem cedo na manhã desta segunda-feira, 17 de julho, para serem julgados pela execução de Matheus Coutinho Xavier, em 2019. Os réus são acompanhados de forte esquema de segurança.  

O esquema de segurança montado para receber os réus conta com a Polícia Penal, Batalhão do Choque, Polícia Militar, Polícia Federal e com auxílio da Guarda Civil Metropolitana. A previsão é de que o júri popular seja finalizado apenas na quinta-feira, 20 de julho. São 17 advogados que atuam na defesa dos réus. Na parte de acusação, a mãe de Matheus Coutinho Xavier, a advogada Cristiane de Almeida Coutinho será assistente.

Jamilzinho e o ex-guarda municipal Marcelo Rios estavam presos na penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, e Vladenilson, também conhecido pelo alcunha ‘Vlad’, estava detido na Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira II. Juntos, o trio responde por planejar e matar Matheus Coutinho Xavier, filho do ex-funcionário dos Name e, de fato, o alvo do fuzilamento, Paulo Xavier.

Policiais reforçam segurança no julgamento da década - (Foto: Luciano Muta)

Name “filho” e Name “pai”, o Jamil Name, são acusados de serem os mandantes da execução que terminou com a morte de Matheus Coutinho. O alvo era, de fato, o pai dele. A denúncia do MPMS explica que o pai do jovem deixou de prestar serviços à família Name e passou a atender um advogado rival. Jamilzinho e o pai, então, sentiram-se traídos pelo trabalhador e orquestraram o plano de matá-lo.

A família Name era conhecida por integrar organização criminosa ligada ao jogo do bicho em Mato Grosso do Sul e a milícia. Juntos, planejavam a “maior matança já vista na história do Estado”. Queriam matar “de picolezeiro a governador” que atrapalhassem os planos da família.

Em 2021, Jamil Name morreu aos 82 anos vítima de Covid-19. Se não fosse por isso, seria um dos réus da Operação Omertà. Quanto a Vladenilson Olmedo e Marcelo Rios, agiam como  “gerentes” da organização criminosa, que recebiam as ordens dos Name e repassavam aos demais envolvidos. 

Jamil Name “pai” morreu em 2021 - (Foto: Arquivo/DD)

Além destes, os pistoleiros José Moreira Freires, morto em confronto com policiais de Mossoró, e Juanil Miranda Lima, foragido da Justiça desde 2019, também integram o grupo de executores do jovem Matheus Coutinho. 

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