Invasores ocupam terreno e constroem barracos no Bairro Jerusalém na Capital
Moradores contrataram segurança particular na região, pois o número de furtos e roubos aumentaram
Os moradores do Bairro Jerusalém, em Campo Grande, estão em estado de alerta, isso porque desde o ano passado um grupo de pessoas tem instalado barracos na região, na tentativa de formar mais uma favela.
O local escolhido por essas pessoas é uma área de mata, a cerca de 500 metros do asfalto da Rua Aragonita, que fica próxima a lagoa Itatiaia. O bairro Jerusalém, fica localizado próximo aos bairros Rita Vieira e Tiradentes, reduto de residências de médio e alto padrão.
De acordo com Juliane Rosa, vice-presidente da associação de moradores de bairro, essa não é a primeira vez que tentam invadir o local. A primeira invasão aconteceu em 2016 e os moradores da região se reuniram na busca para exterminar esse amontoado de gente que chega até o local instalando suas moradias, mas na época, mesmo com a mobilização dos residentes do bairro e a busca pelas autoridades que pudessem solucionar o caso, não obtiveram respostas.
Juliane também relata que desde a chegada desses invasores pelo bairro, os moradores têm estado em alerta, isso porque os relatos de assaltos e tentativa de invasão as residências aumentaram. Ela conta que já procurou as autoridades, que assistentes sociais e guardas municipais já estiveram na região, mas não tiveram êxito na remoção desses invasores.
"Acompanhamos no grupo do bairro em vários vídeos das câmeras de segurança, que tem gente olhando por baixo da fresta do portão e circulando de carro e moto naquela área de madrugada, não se sabe fazendo o quê. Eles nos afrontam", diz.
Além dessa invasão, moradores da região relatam a criação de outra favela, que acabou sendo institucionalizada, com a instalação de rede elétrica, denominada Kanga Rosa, que também fica nos arredores do bairro Jerusalém, facilitando a escolha do local. Juliane afirma que já procurou a prefeitura, atual responsável pelo terreno e questiona a ação do poder publico na resolução desse problema que tem durado mais de um ano.
Outra moradora, que não quis se identificar, afirma que o local se tornou perigoso durante a noite e foi necessária a contratação de um segurança noturno, devido o aumento do número de caso de assalto, além de realizar rondas pelo bairro, trazendo mais segurança para a região. Ela também afirma que os moradores dessa invasão acabando sujando o bairro, jogando lixo pelas ruas e ateando fogo em materiais recicláveis. "Muita sujeira né?! Eles tacam fogo, jogam lixo, por isso o pessoal está bem preocupado", ressaltou a moradora.
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