Intenção de consumo das famílias cai em fevereiro

Neste mês de fevereiro, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de Campo Grande apresentou queda após cinco altas consecutivas, conforme mostra a pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). De 109,9 pontos em janeiro, o índice caiu para 107,2 pontos neste mês.
Os índices são praticamente os mesmos para quem recebe até 10 salários mínimos (107,3) e para quem recebe mais de 10 salários mínimos (107,1). Ainda de acordo com a pesquisa, os consumidores estão mais seguros em relação à situação atual do emprego (43,8%) e a maioria tem uma perspectiva profissional positiva para os próximos seis meses (65,3%). Já em relação à renda atual, 51,1% afirmam que está igual ao ano passado e 34,8% disseram estar melhor que o mesmo período do ano anterior.
Dos sete indicadores apurados, apenas um apresentou índice positivo: a perspectiva profissional (2,3%), e o pior desempenho ficou com a perspectiva de consumo (-11,3%), seguida pela renda atual (-3,3%) e pelo momento para duráveis (-2,9%).
“A redução no consumo no início de ano já é esperada. Após o mês de janeiro, que tradicionalmente é um período de muitas contas, como IPVA, IPTU, material escolar, entre outros, a tendência é puxar o freio para tentar equilibrar as finanças, o que também é positivo, pois evita a inadimplência. E apesar do campo-grandense estar consumindo menos, a perspectiva profissional é positiva para os próximos meses e isso é um dado animador”, afirma a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), Daniela Dias.
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