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Instituto Federal desenvolve projetos para escolas públicas

Esse projeto tem o intuito de levar tecnologias educacionais para os jovens das escolas públicas

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Redação
(Foto:Arquivo/DD)

O Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) desenvolverá projetos que levarão tecnologias educacionais a dez escolas públicas. As propostas aprovadas no edital IFMaker Educador envolvem produção de materiais didáticos e/ou outras soluções tecnológicas aplicadas ao ensino.

Cada proposta selecionada receberá até R$10 mil para aquisição de materiais de consumo (custeio). Além disso, os projetos preveem a participação de estudantes bolsistas e voluntários, dos níveis médio e superior.

As bolsas serão concedidas aos estudantes pelo período de 11 meses, nos valores mensais de R$ 400 (nível médio) e R$ 700 (superior). Cada projeto pode ter dois bolsistas de nível médio ou um bolsista de nível superior.

O resultado final do processo seletivo e o ranking geral das propostas estão publicados na Central de Seleção do IFMS.

Projetos - Foram selecionadas propostas dos campi Aquidauana, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã e Três Lagoas.

Os projetos irão contemplar instituições de ensino da rede pública parceiras, que estarão envolvidas durante todo o processo de desenvolvimento do material ou solução. Além disso, haverá utilização dos laboratórios IFMaker dos campi, envolvendo professores, estudantes e gestores do parceiro.

As propostas deverão ser executadas pelo período de até 11 meses, entre setembro deste ano e agosto de 2024.

Selecionados - No ranking de pontuação das propostas, destaca-se o projeto “SolChef: Fogão Solar Inteligente com IoT”, coordenado pelo professor Luiz Felipe Freitas, de Corumbá, que obteve 80 dos 100 pontos possíveis.

O docente explica que o projeto propõe o desenvolvimento de um fogão solar com a utilização de Inteligência Artificial (IA).

“O fogão solar tipo caixa com IoT, tecnologia social objeto deste estudo, pode representar uma grande contribuição na redução da dependência de combustíveis fósseis e dos impactos ambientais associados, principalmente no campo e regiões ribeirinhas, favorecendo a preservação do Pantanal”.

Segundo Freitas, “adicionar a inteligência artificial (IA) a um aplicativo de controle do SolChef pode melhorar a eficiência do sistema, otimizar o uso de energia solar e oferecer recursos avançados de automação e sugestões de uso, como cardápios e controle de cozimento dos alimentos mais apurado e em tempo real”.

Também participam do projeto os professores Alessandra Carla Mendes, idealizadora do SolChef, e Afonso Leite, responsável pelo IF Maker do Campus Corumbá, que tem prestado suporte para o desenvolvimento da ideia.

Os demais projetos aprovados propõem o desenvolvimento de materiais ou soluções com o desenvolvimento da cultura maker, robótica, entre outros meios.


São laboratórios de suporte à inovação e ao aprendizado instalados nos dez campi do IFMS. Os espaços também visam estimular o interesse de estudantes e servidores pelo desenvolvimento da ciência e tecnologia, além de apoiar o ensino de conteúdos transversais.

Trata-se de um ambiente destinado à comunidade e aos estudantes, que prevê a realização de eventos, minicursos e palestras, além de ter projetos com foco na solução de problemas locais. 

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