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Há mais de 25, CCZ cuida da saúde pública da Capital

Centro de Controle de Zoonoses oferece uma cartela extensa de serviços como castração, adoção e vacinação

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Ian Netto
Um dos animais disponíveis para a adoção (Imagem: Luciano Muta)

Com uma gama de serviços que inclui vacinação, castração até doação de animais, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Campo Grande tem prestado importantes serviços à população, focando no combate à proliferação de doenças que possam afetar os moradores da Capital, buscando manter saúde pública sob controle. Para reduzir os riscos à saúde da população, o CCZ tem atuado diariamente na segurança dos campo-grandenses, trabalhando para evitar que a sociedade seja atingida por doenças transmitidas por animais e insetos peçonhentos.  

Fundado em 1996, o CCZ é o órgão responsável pelo desenvolvimento de ações voltadas ao controle de agravos e doenças transmitidas por animais, através do manejo de populações de animais domésticos e do controle de animais peçonhentos.

Em entrevista ao Diário Digital, a médica veterinária Maria Aparecida explicou como o trabalho de combate é realizado.

“Estamos sempre promovendo ações de orientação para a população. Esse é o nosso principal foco: prevenção de doenças e de sua transmissão. Realizamos palestras educativas em escolas e unidades de saúde, pois muitas pessoas desconhecem como várias doenças são transmitidas”, afirmou Maria Aparecida.

A médica destacou ainda que a equipe do CCZ tem se empenhado na vacinação de animais contra a raiva, uma doença grave transmitida por animais.

“Nosso principal enfoque hoje é o controle da raiva. Não temos casos de raiva na cidade porque trabalhamos intensamente na prevenção. Sabemos que, a partir do momento em que ocorre um caso, é por falha nossa. Por isso, agimos na prevenção”, explicou. 

(Foto: Luciano Muta)

Em agosto, o CCZ, em parceria com órgãos públicos, intensificou a campanha de vacinação antirrábica, percorrendo as ruas para vacinar os animais e garantir o controle da doença. O último caso de raiva humana registrado em Campo Grande ocorreu em 1968.

A campanha inclui visitas aos bairros para vacinar os pets, culminando no “Dia D” de vacinação, que será realizado no sábado, dia 17, com um mutirão de imunização pela capital.

Quanto aos animais acolhidos, a médica informou que o CCZ realiza doações diariamente.

“Não realizamos mais feiras de adoção. Os animais estão disponíveis diariamente para doação, e a procura é alta. A rotatividade dos bichinhos é grande, sempre tem gente vindo aqui adotar”, comentou.

Os animais retirados das ruas ficam em isolamento até estarem saudáveis e medicados (imagem: Luciano Muta) 

Além dos animais domésticos, o CCZ recolhe animais de grande porte, como gado e cavalos, que possam apresentar risco de acidentes ou transmissão de doenças. O órgão também atua no controle de animais peçonhentos em áreas urbanas.

Esse ano um dos grandes cuidados do CCZ foi com o aparecimento de escorpiões (Imagem: Luciano Muta) 

Maria Aparecida ressaltou ainda que o CCZ é responsável pelo combate a outras doenças, como dengue e leishmaniose.

“Recebemos animais doentes, especialmente em casos de leishmaniose, uma doença sem cura que pode ser transmitida aos humanos. Recebemos aqui no CCZ animais comprovadamente doentes, além de combatermos outras doenças, como a dengue, com ações voltadas à prevenção”, relatou a veterinária.

Ao longo de sua existência, o CCZ incorporou diversas atividades, sempre buscando atender prontamente às demandas da população, priorizando a qualidade das informações transmitidas e a preservação do meio ambiente urbano e da saúde pública, com respeito aos animais.

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