Greve dos enfermeiros vai parar até troca de receitas de medicamentos
Entre os tratamentos a serem paralisados estão: hipertensão; diabetes; tuberculose; hanseníase; HIV/AIDS e etc
Sem dúvida o anúncio da greve dos enfermeiros da saúde pública de Campo Grande (MS), feito na manhã desta sexta-feira (24), marcada para iniciar na próxima segunda-feira (27), pegou a população de surpresa. Para se ter uma ideia do impacto que será causado, de acordo com Manual da Greve do Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Enfermagem de Campo Grande (SINTE/CG), até as trocas de receitas para os tratamentos de doenças específicas como: hipertensão; diabetes; tuberculose; hanseníase; HIV/AIDS e etc serão paralisadas.
O tal manual foi escrito pela equipe do sindicato no intuito de auxiliar aos profissionais qual conduta adotar durante o período em que a greve da categoria estiver ocorrendo.
Além disso, ele informa também que todos os serviços serão paralisados nas Unidades de Saúde Básica (UBS, UBSF, Clínica da Família), em Unidades de rede de urgência e emergência (UPA/CRS) e até nas Unidades de atenção psicossocial (CAPS, EAP e etc.)
Desde simples consultas, vacinação, curativos, sondas, procedimentos, acolhimentos ou grupos terapêuticos, nada irá funcionar a partir de segunda.
Conforme o documento, apenas 30% do corpo de enfermagem permanecerá em trabalho, sendo pelo menos um enfermeiro - em escala de alternância - atendendo somente casos de urgência e emergência, risco à vida ou agravo importante à saúde, em todas as unidades de saúde da Capital.
SAMU - Em relação ao SAMU, suas atividades serão mantidas de maneira integral.
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