Gratuidades do transporte coletivo continuam suspensas

O transporte coletivo de Campo Grande não será 100% liberado mesmo com o retorno gradual do funcionamento do comércio previsto para a próxima semana. O prefeito Marquinhos Trad confirmou que a suspensão das gratuidades no transporte público continua para que não haja aglomerações em terminais, pontos de embarque/desembarque e dentro do ônibus. “Segundo nosso levantamento na prefeitura, a cada 10 pessoas que entram no coletivo, cinco são de passe livre e essas continuam com o benefício suspenso”, ressaltou o gestor municipal em entrevista ao vivo no programa Balanço Geral desta quarta-feira (01).
De acordo com o prefeito, até amanhã deve ficar pronto o detalhamento de como vai ser a retomada das atividades comerciais em Campo Grande. O decreto municipal que determinou o fechamento do comércio, com exceção dos serviços essenciais, vence neste domingo (05). “Nossa equipe está debruçada sobre esse estudo. Estamos preocupados em fazer com que as empresas reabram mais com o menor risco possível. Cada atividade tem uma tem uma característica diferente embora a nomenclatura possa ser a mesma”, reforçou Marquinhos Trad.
Ainda durante a entrevista ao vivo direto do gabinete da Esplanada Ferroviária, o prefeito comentou sobre o discurso do presidente Jair Bolsonaro em rede nacional na noite de ontem (31). “Eu achei que ele mudou o tom do discurso, pareceu claramente estar lendo informações técnicas, aparentou estar mais preocupado”, avaliou. Trad ressaltou que o isolamento horizontal vem dando certo em Campo Grande e não acredita na eficácia do sistema vertical em que somente idosos e grupos de risco são isolados. “As pessoas tem que entender que a partir da próxima semana não será simplesmente dado um play e o vírus vai deixar de existir. Precisamos continuar tomando todas as medidas após o fim da quarentena para que os casos não aumentem e não haja morte”, enfatiza.
Marquinhos reforça que todas as medidas tomadas enquanto gestor seguem as recomendações do governo federal por meio do Ministério da Saúde. “Vamos reabrir o comércio de forma gradual e é claro que lojas de ruas no centro, nos bairros e também de locais fechados como Camelódromos, shoppings, Mercadão Municipal vão ter orientações diferentes”, afirma.
O prefeito classificou as manifestações com carreatas e buzinaços pela abertura imediata e total do comércio como inoportunas. “Vivemos numa democracia, eu tenho recebido todos os representantes de todos os segmentos para estudar a melhor solução, mas esse tipo de ato é inoportuno neste momento que vivemos”, avalia. Para Marquinhos as medidas não são extremas, mas necessárias. “Eu prefiro pecar pelo excesso”, finaliza.
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