Funcionários da Santa Casa mantêm paralisação por falta de pagamento
Prefeitura de Campo Grande afirmou que repasse financeiro será feito ainda nesta quinta-feira
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul(SIEMS), Lázaro Santana, afirmou, na tarde desta quarta-feira (9), que a paralisação dos trabalhadores da Santa Casa não será suspensa até a realização do pagamento do salário da equipe, o qual está atrasado desde fevereiro. Em resposta ao Diário Digital, a Prefeitura da Capital afirmou realizar o repasse de verba ao filantrópico ainda hoje.
Em nota, a Prefeitura explica haver sido comunicada no dia de ontem (8) sobre “um indicativo de greve que afetaria parte dos atendimentos na Santa Casa, informando que este aconteceria em decorrência da falta de pagamento”.
Apesar de estar ciente, a mesma diz que “contratualiza somente os serviços com hospital e não possui vínculo empregatício com os funcionários”, sendo de responsabilidade da Santa Casa arcar com tais despesas.
Contudo, o Governo Executivo do Município garante fazer o repasse da verba ao Hospital ainda nesta quarta-feira (9) e “manter o contato com a equipe da administração do hospital com o intuito de regularizar a situação dos demais repasses a serem feitos”.
De acordo com a Santa Casa, os recursos que deverão ser repassados pela Prefeitura somam um total de R$14.362.116,57.
Secretario de Saúde - Além disso, segundo o Lázaro, o Secretário Municipal de Saúde, Dr. Sandro Benites, garantiu o “pagamento da verba estabelecida em contrato”, mas sem uma data específica.
“A última conversa que tivemos foi com o Secretário de Saúde por telefone e ele disse que vai cumprir o pagamento para a Santa Casa de acordo com o contrato, contrato o qual a gente não tem acesso, somente os gestores”, esclarece Lázaro.
A paralisação soma de 250 a 300 profissionais entre técnicos, enfermeiros e trabalhadores administrativos.
Posicionamento do Hospital - Sobre a possibilidade de pagamento, a Santa Casa diz ainda estar na espera dos quase R$ 15 milhões e ressalta que “assim que os valores contratuais forem repassados ao hospital, faremos o pagamento dos profissionais celetistas”.
O hospital também alega não haver recebido uma “notificação oficial de indicativo de greve de nenhum sindicato até o momento. E que a ação mobilizada por estes representantes, na manhã desta quinta-feira, dia 9 de março, é uma paralisação e que não há risco assistencial, tendo em vista que uma parte dos profissionais segue no posto de trabalho”.
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