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FCO destina recorde de R$ 3,1 bi a MS em 2026 e impulsiona investimentos

Montante aprovado pelo Condel/Sudeco garante equilíbrio entre setores rural e empresarial, amplia prazos de financiamento e reforça microcrédito

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Sandra Salvatierre
O encontro contou com a participação presencial do vice-governador Barbosinha, representante do governador Eduardo Riedel, e do coordenador de Competitividade Empresarial da Semadesc, Augusto de Castro. O secretário Jaime Verruck acompanhou a sessão de forma remota. (Fotos: Álvaro Rezende | Secom)

Mato Grosso do Sul terá, em 2026, o maior volume de recursos da história do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO): R$ 3,1 bilhões. A programação foi aprovada nesta terça-feira (2), durante a 25ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel/Sudeco), realizada em Brasília.

O encontro contou com a participação presencial do vice-governador Barbosinha, representante do governador Eduardo Riedel, e do coordenador de Competitividade Empresarial da Semadesc, Augusto de Castro. O secretário Jaime Verruck acompanhou a sessão de forma remota.

Do total aprovado, metade será direcionada ao setor empresarial — que abrange indústria, comércio, serviços e turismo — e a outra parte às atividades rurais do Estado. Para Verruck, a divisão assegura equilíbrio no atendimento às demandas produtivas e sustenta uma agenda de desenvolvimento que integra campo e cidade. Ele destacou que o FCO já aplicou mais de R$ 2,7 bilhões em 2025, mantendo papel decisivo na viabilização de projetos em todas as regiões sul-mato-grossenses.

O secretário ressaltou ainda que o Estado entra em 2026 com maior capacidade de investimento e com regras ajustadas para fortalecer setores estratégicos. Na área rural, a taxa de juros permanece competitiva, em torno de 8,5% ao ano. No ambiente empresarial, porém, as taxas podem chegar a 16%, aspecto que segue como pauta de reivindicação.

“O governador Eduardo Riedel e o vice-governador Barbosinha têm defendido com firmeza a necessidade de reduzir os juros empresariais ou, preferencialmente, equalizá-los às taxas rurais. Esse é um ponto essencial para manter o ritmo de expansão da nossa indústria e dos serviços”, afirmou Verruck.

O conjunto de diretrizes inclui ainda o reforço ao microcrédito produtivo orientado, que contará com mais de R$ 1,5 bilhão para micro e pequenas empresas, urbanas e rurais. 
(Fotos: Álvaro Rezende | Secom)

Entre as deliberações aprovadas pelo Condel, está a ampliação do prazo de financiamento para armazenagem reivindicação histórica de Mato Grosso do Sul. O período passa a ser de até 15 anos, com 5 anos de carência, medida que visa acelerar a construção de estruturas e reduzir o déficit apontado por estudos técnicos.

Outra mudança importante é a redução do valor mínimo exigido para acesso ao FDCO, que cai de R$ 20 milhões para R$ 10 milhões, ampliando o alcance da linha e favorecendo novos empreendimentos.

O conjunto de diretrizes inclui ainda o reforço ao microcrédito produtivo orientado, que contará com mais de R$ 1,5 bilhão para micro e pequenas empresas, urbanas e rurais. Verruck lembrou que as medidas se somam aos programas já consolidados, como FCO Mulher, FCO Sustentabilidade e FCO Verde — este último fundamental para a recuperação de pastagens degradadas.

Com a definição das regras, o Estado se prepara para operar um volume histórico de financiamento em 2026. “O importante é que os recursos estejam disponíveis e sejam efetivamente aplicados. Nosso compromisso, junto ao Conselho Deliberativo Estadual, é garantir que 100% desse montante chegue ao produtor, ao empresário e às iniciativas que impulsionam a economia sul-mato-grossense”, finalizou o secretário.

 

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