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Famílias atingidas por incêndio estão em abrigos temporários

Chamas que destruíram barracos teriam sido provocadas criminosamente; caso é investigado

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Redação
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Moradoras lamentam perdas no incêndio que pode ter sido criminoso (Foto: Luiz Alberto)

Famílias atingidas pelo incêndio de grande proporção que destruiu moradias improvisadas na Aldeia Água Bonita, localizada no Bairro Tarsila do Amaral, em Campo Grande (MS), nesta sexta-feira, dia 26,  estão em abrigos temporários, neste sábado dia 27.

Segundo informações, foi preciso dividir a comunidade, parte foi encaminhada para o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do bairro e outra parte estaria no ginásio esportivo do parque Tarsila do Amaral que fica nas imediações.

Até o final da tarde desta sexta-feira, o ginásio tinha recebido cerca de 50 pessoas. O local foi preparado com colchões e cobertores para as famílias que desejarem ficar no local. Equipes do Cras providenciaram alimentos e água potável para os abrigados.

 (Foto: Luiz Alberto)

Ao menos quatro residências foram destruídas pelas chamas. Um dos barracos totalmente consumido pelo fogo abrigava nove pessoas. A fumaça se espalhou pela região, o que é perigoso principalmente para idosos e crianças.

O fogo começou em terreno próximo à comunidade. Há indícios de que o incêndio tenha sido criminoso, e as investigações estão em andamento. Felizmente, não houve feridos.

A prefeita Adriane Lopes esteve no local e acionou os órgãos do município para cuidarem do caso. Estão mobilizados neste fim de semana, a Secretaria de Saúde, Assistência Social e Defesa Civil. A Agência de Habitação também foi acionada para avalia a reconstrução das moradias.

 (Foto: Luiz Alberto)

"Nossa equipe da Defesa Civil chegou logo no início do incêndio e prestou todo o suporte necessário às famílias. Algumas pessoas passaram mal devido à inalação de fumaça tóxica, mas a situação está sob controle. Todas as famílias afetadas, incluindo idosos e cadeirantes, receberam atendimento e foram levadas para o abrigo temporário no Parque Tarsila do Amaral", disse.

Na comunidade, vivem aproximadamente 700 famílias que são da etnia terena, guarani-kaiowá e kadwéu.

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