Família espera há quatro dias para sepultar bebê morto durante parto
Ravi estava saudável até o momento do parto, onde foi puxado pela cabeça pelo médico da maternidade

Na última quinta-feira (16), uma família enfrentou uma grave tragédia. Uma mãe que foi até a maternidade para dar à luz a Ravi, seu bebê saudável, o perdeu para uma negligência médica.
Conforme o boletim de ocorrência, Cláudia Batista da Silva deu entrada na Maternidade Cândido Mariano na manhã da quarta-feira (15), por volta das 11h. Ela teria ficado até às 17:30h aguardando para o parto, quando entrou para o procedimento.
O parto teria começado de fato apenas ás 08h da manhã do dia seguinte, com 6cm de dilatação, sendo o indicado somente com 10cm.
O pai do bebê, Eduardo de Souza, foi chamado pela equipe médica para auxiliar a puxar a criança de maneira forçada. A equipe era composta por dois médicos e cinco auxiliares.
Sendo assim, quando a cabeça do bebê ficou à mostra, o médico teria puxado a criança com toda a força. Constatando que o bebê já não apresentava sinais cardíacos, teria o colocado de forma brusca sob o colo de sua mãe.
Após 40 minutos de tentativa de reanimação, o óbito da criança foi declarado.
Relatos dizem que um dos médicos chegou a dizer, logo após o óbito, que o casal era jovem e podiam fazer outro, e na próxima vez que ele fossem até lá, ele faria uma cesárea.
O médico responsável encaminhou o corpo do bebê ao Instituto Médico e Odontológico Legal (Imol), sem a documentação exigida. Ele ainda disse que só faria o laudo, após a perícia.
Até o momento do fechamento desta matéria, a perícia ainda não havia liberado o corpo do bebê, que está há quatro dias aguardando seu sepultamento.
A tia do bebê, Nalini Malani de Souza, de 31 anos, relata a situação: “A mãe do bebê continua internada na Santa Casa, com o braço paralisado. Estão sendo realizados exames para descobrir o que aconteceu”.
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