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Fake News atrapalha investigação da polícia

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Redação

As Fakes News atrapalham investigação da polícia, ocasionando na demora de um caso. Conforme o delegado Wellington de Oliveira, quando se recebe uma informação é necessário investigar sua fundamentação, conferir a cronologia do crime. "O código processo penal estabelece que algumas pessoas não têm obrigação de falar a verdade, como exemplo, esperar que uma mãe venha a polícia sabendo que você fez alguma coisa errada e fale a verdade. Quem não esta sobre o ‘juramento de falar a verdade’, não precisa falar a verdade", conta Wellington.

Prova deste fato temos casos de homicídio, quando a polícia sabe quem foi o autor, porém testemunhas alegam que não foi ele, pois ele estava em outro lugar. "Por conta desses fatos que temos que avaliar a circunstância, como os fatos ocorreram a cronologia, então tem todo uma mecânica para fazer a investigação", afirma o delegado.

As denúncias anônimas erradas também se classificam como Fake News, recente tivemos um caso recente em Mato Grosso do Sul, a morte do policial militar em Maracaju. “Nessa situação a polícia levou o cidadão para a delegacia e como estava estampado ali uma denúncia de agressão, realizada nas redes sociais, contra o policial, foi registrado ali um boletim de calúnia e difamação", informa o Wellington.

As pessoas que derem informações falsas e entram no inquérito policial representam criminal. "Na investigação e no crime buscamos a verdade real", relata o delegado. “O Fake já é crime, então temos diversos fatos penais que configuram o Fake News,calúnia, difamação, injúria ou até mesmo falso testemunho", relata o delegado Wellington. Durante a operação se for confirmado um falso relato a pessoa deixa de ser vítima e se torna o autor.  

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