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Exposição na UFMS conta com artistas portugueses e tem entrada franca

Galeria homenageia o histórico movimento Revolução dos Cravos que marcou o fim da ditadura colonial portuguesa

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Pedro Henrique Fursts
Quadro: A queda do muro de Diogo Goes estará presente na exposição. (Foto: Divulgação)

A Galeria de Artes Visuais (GAV) da UFMS recebe a Exposição Coletiva: Liberdade sempre, sobre a revolução em Portugal. A galeria estará aberta para visitas até 17 de maio, no piso térreo do Bloco 8 de Artes Visuais, na Cidade Universitária. A exposição tem entrada franca e ocorre de segunda a sexta-feira, das 9h às 11h e das 13h às 16h.

A data de 25 de abril de 1974 foi nomeada como o dia da “Revolução dos Cravos” que assinalou a ruptura política comandada por militares portugueses contra a guerra colonial. Como símbolo de paz, floristas e pacificadores contestaram soldados e distribuíram cravos nas ruas de Lisboa.

O evento representou um movimento de solidariedade e comoção coletiva pela liberdade e paz, marcando o início da democracia e o fim do regime autoritário em Portugal. A revolução dos cravos, restaurou direitos fundamentais aos cidadãos portugueses, como liberdade de expressão, educação, justiça, saúde, e principalmente, melhores condições de trabalho aos cidadãos, na qual era estabelecida a igualdade de gênero.

“Esta exposição amplia a percepção cultural e estimula a prática artística, desenvolvendo nos visitantes maior interesse em aprender e refletir de forma crítica sobre contexto específico, fomentando posturas mais ativas na partilha de saberes, contribuindo para a continuação de nossos espaços de criação em liberdade e alarga o repertório artístico da nossa comunidade acadêmica”, ressalta a professora da Faculdade de Artes, Letras e Comunicação (Faalc) e organizadora da exposição, Constança Maria Lima de Almeida Lucas.

Rafael Maldonado, também professor da Faalc, destaca a importância histórica da revolução homenageada na exposição. “Este marco histórico, que ocorreu em abril de 1974, representou não apenas a queda de um regime autoritário, mas também o surgimento de uma nova era de liberdade e democracia para o povo português. É fundamental destacar a relevância desse tema atualmente, pois nos relembra do nosso compromisso contínuo com os ideais democráticos e da importância de preservar os princípios pelos quais lutaram".

A exposição Liberdade sempre, apresenta artistas comprometidos, de posturas democráticas e transformadoras, destacando o 50° ano do 25 de abril em Portugal. A ideia do evento é estimular a prática artística, promovendo reflexões críticas sobre o contexto específico, cooperando para o enriquecimento cultural acadêmico. A exposição conta com curadoria de Agostinho Santos e a ilustre participação de artistas de Gaia – Cooperativa Cultural, de Portugal
 

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