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Estelionatários aplicaram ao menos 20 golpes na Capital

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Redação

Foi apresentado na tarde desta sexta-feira (26), pela Polícia Civil, o trio de estelionatários que fez pelo menos 20 vítimas na área central de Campo Grande, estas ações aconteceram apenas entre os meses de dezembro de 2018 e abril de 2019. Veículos, celulares e várias máquinas de cartão de crédito e débito foram apreendidos; tudo era utilizado na prática criminosa.

Ramão Edvaldo Escobar Filho, de 25 anos, foi o primeiro a ser encarcerado, ele foi preso no último dia 19 de abril após denúncia feita por uma das vítimas. Foi através dele que a polícia conseguiu encontrar mais dois envolvidos; Wilson Botelho Vieira, de 25 anos, e Elison Queiroz Amorim Santos, de 24 anos, a suspeita é de que ainda existam outros criminosos agilizando a ação. Também foram apreendidas várias máquinetas de cartão, celulares e cartões de vários indivíduos, tudo estava dentro de uma mochila escondida em área de mata próximo à Uniderp Agrárias.

A quadrilha tinha preferência por vítimas idosas. Um dos integrantes ligava para o dono do cartão de crédito ou débito e se apresentava como funcionário de agência bancária, logo depois perguntava se o ‘cliente’ teria realizado uma série de compras, o que era negado pela vítima. O criminoso então pedia para que a pessoa ligasse para no número do banco impresso no verso do cartão.

A polícia não sabe como as ligações eram redirecionadas para a quadrilha, por isso existe a possibilidade de que funcionários de agências bancárias estejam envolvidos no crime. No telefonema era pedida a confirmação dos dados pessoais da vítima e dada uma orientação para que o cartão fosse quebrado ou cortado de maneira que preservasse o chip e código de segurança localizado na parte de trás do objeto.

Supostamente um ‘mototáxi da agência bancária’ se deslocaria até o local onde estava a vítima para buscar um documento escrito à mão que relatava a situação, juntamente com o cartão danificado. Depois outro integrante, muito bem vestido e dentro de veículo atraente, iria apanhar outros documentos necessários.

Denominado como golpe do cartão quebrado, as suspeitas policiais são de que outras pessoas estariam envolvidas na ação e inclusive que os mandantes seriam do Estado de São Paulo. Oitos pessoas que foram vítimas do crime reconheceram dois dos suspeitos. A quadrilha deve ser indiciada por estelionato e organização criminosa.   

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