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Estelionatária usava perfil falso para vender imóveis em grupo no Facebook

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Redação

Uma jovem de 27 anos está sendo acusada de estelionato pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul. Ela é suspeita de usar perfis falsos em rede sociais para anunciar imóveis com valores abaixo do mercado e solicitar pagamentos de entrada ou adiantamento para fechar negócio. Porém, as vítimas depositavam o dinheiro em contas bancárias de laranjas, abertas com documentos de terceiros que foram clonados.

No dia 20 de janeiro, uma mulher procurou a 1ª DP (Delegacia de Polícia) da Capital para denunciar que sua foto estava sendo utilizada por um perfil falso no Facebook. Segundo a vítima, um conhecido entrou em contato e disse que viu o anúncio em um grupo de vendas chamado “OLX CAMPO GRANDE”, onde uma vendedora de nome “Clara Puga” estava com a mesma imagem do perfil da vítima, assim como foto de familiares dela.

Em uma das postagens, a mulher anunciou uma casa no Residencial Veneza, no Bairro Jardim Tijuca, por R$ 15 mil, sem parcelas. No fim do anúncio, a mulher escreveu: “OBS: Estou vendendo porque mudei de cidade, qualquer informação mande mensagem no Messenger!”.

Em outro anúncio, a vendedora ofereceu um apartamento no Residencial Botafogo, no mesmo bairro. O imóvel, com dois quartos, um banheiro, sala, cozinha e lavandeira é anunciado por R$12 mil.  Novamente, para evitar que as vítimas desconfiassem do preço abaixo do mercado, a estelionatária afirmou: “Motivo do valor é para venda rápida, apartamento quitado, dispenso curiosos”.

Uma das vítimas divulgou conversas no WhatsApp que teve com a suspeita. Por mensagem, a estelionatária diz que vendeu a casa anunciada no Bairro Tijuca antes de se mudar para Santa Catarina. A vítima pede a ela para ver o apartamento e a suspeita diz que quem irá mostrar o imóvel é sua irmã, pois não mora mais em Campo Grande.

Após investigação a mulher foi identificada e indiciada pelo crime de estelionato. Para a polícia, ela deu detalhes de como funcionava o esquema e admitiu  que conversava com as vítimas se passando por irmã de “Clara” – nome fictício.

Para não prejudicar as investigações que ainda estão em andamento, o delegado da 1ª DP preferiu não relevar o número de vítimas e os valores que a suspeita teria arrecadado com os golpes. “Agora, estamos investigando para localizar outros integrantes da associação. Pois, acreditamos que ela não agia sozinha”, explicou Mikaill Alessandro Gouvea Faria.

 A identidade da suspeita também não foi informada.

 

 

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