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Enfermeiro acusado de estuprar paciente em hospital é julgado nesta 5ª-feira

Homem é acusado de estuprar paciente com Covid-19 em fevereiro de 2021 e será julgado pelo Coren-MS

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Victória de Oliveira
Enfermeiro será julgado pelo Conselho de Ética do Coren-MS - (Foto: Arquivo/Diário Digital)

O enfermeiro, de 51 anos, acusado de estuprar paciente, de 36 anos, que estava internada no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS), com sintomas de Covid-19, será julgado nesta quinta-feira, 15 de novembro, pelo Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso do Sul (Coren-MS). O caso ocorreu em 04 de fevereiro de 2021. O réu enfrenta julgamento do Conselho de Ética.

Em novembro do mesmo ano, o Coren realizou a primeira oitiva de procedimento disciplinar sobre o caso. O enfermeiro não compareceu à sessão e foi representado pelo advogado. Conforme os autos do processo, no dia do estupro, a vítima contou que havia passado mal naquela noite, com vômito e falta de ar. A partir de então, o enfermeiro começou a ir até o quarto e, durante madrugada, ela percebeu que ele passava a mão em seu corpo.

A paciente relatou que ele chegou a introduzir dedos nela com um óleo de girassol. Mesmo debilitada, a vítima tentou resistir ao abuso e pediu para ele sair de cima dela. No entanto, ele falava que era para ela ficar calada porque se alguém soubesse que ele estava “dando uma atenção especial a ela (paciente), poderia ser demitido”.

No dia seguinte, a mãe ligou para filha que fez todo o relato em estado de choque e o caso foi denunciado a polícia. Para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Campo Grande, o homem é autor do crime. A delegada responsável pelo caso, Maíra Pachedo chegou a representar pela prisão preventiva, porém o pedido foi negado pela Justiça.

Segundo a delegada responsável pelas investigações, há “elementos indiciários suficientes de autoria e materialidade” contra o homem de 51 anos que foi interrogado e indiciado como o autor de estupro. Porém, mesmo com o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) se manifestado favorável à prisão, o pedido não foi acatado pelo juiz.

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