Endividamento cai na Capital
Em março, o índice de famílias com dívidas como cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal, prestações de carro e seguros foi de 57,1%, o menor desde julho do ano passado (56,9%). Os dados, referentes a Campo Grande, são da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).
“As famílias estão mais contidas com as finanças, como mostra o indicador de endividamento e por outro lado também menos inadimplentes, de modo que 13,5% apontam não terem condições de pagar suas dívidas frente a 18,2% em fevereiro”, diz o presidente do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), Edison Araújo. Outro indicativo positivo é a redução das famílias com contas em atraso, que fechou o mês passado em 29,7%, o menor patamar desde fevereiro do ano passado.
Apesar da queda de um mês para outro, o índice de endividamento continua à frente de março do ano passado, quando 55,3% das famílias apontavam compromissos parcelados e o indicador de inadimplência estava em 12,3%.
Quanto ao meio de endividamento, o principal deles continua sendo o cartão de crédito, apontado por 69,1%. “Por essa razão vemos com cautela a nova modalidade de crediário no cartão, onde os juros são mais elevados, o que pode provocar um descontrole orçamentário do consumidor e também inibir o consumo, caso se confirme o indicativo de mercado de que os parcelamentos sem juros sejam substituídos por esta modalidade”.
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