Em época de vacinação, transporte de vacinas exige cuidados
Para ter um efeito completo, imunizantes necessitam de manejo e temperatura especial
O crescimento de ondas de infecções e doenças que possuem rápida proliferação, assusta e apavora a população. Que por meio das essenciais vacinas, se imunizam
e se protegem. Para que o efeito do imunizante seja completo, a vacina necessita de um necessário zelo ao manejo, e outros importantes cuidados, além do prazo
de validade, a temperatura na qual é armazenada, influencia completamente no poder de proteção da vacina.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 50% das vacinas chegam ao destino com perda de eficácia devido à quebra da cadeia do frio.
É preciso que elas sejam armazenadas e transportadas na temperatura ideal, desde quando são produzidas, até a geladeira dos postos de vacinação.
“As empresas precisam se atentar até dentro dos postos de saúde sobre como fazer o correto armazenamento e monitoramento desses imunizantes, escolher
equipamentos que atendam aos requisitos metrológicos e que estejam calibrados. Os equipamentos de refrigeração, tanto do gelo quanto da vacina, devem ser
qualificados e é preciso ter prioridade de embarque durante o transporte, além de não deixar exposto ao calor”, comenta a farmacêutica e diretora técnica do
Grupo Polar, Liana Montemor.
Normalmente, a armazenagem desses medicamentos é feita em caixas de isopor fabricadas com paredes mais espessas e na densidade correta para atender ao
transporte das vacinas.
De acordo com Liana, todos os produtos farmacêuticos precisam sempre ser transportados em meios termicamente qualificados, independentemente de
ser um transporte ativo, que é um caminhão refrigerado, ou uma caixa com gelo. Lembrando que o gelo não pode estar em contato direto com a vacina, pois
pode causar congelamento. “No caso da vacina da Dengue e de outros tipos, é necessário basear-se no tempo, na temperatura e nas características da
geolocalização por onde esse transporte acontece, mantendo a temperatura dentro da especificação durante todo o - o transporte e armazenagem”,
ressalta a farmacêutica. “O que é necessário, efetivamente, é que todos os elos da cadeia, todos os integrantes incluindo os enfermeiros, farmacêuticos e os próprios médicos,
também estejam conscientes dos riscos que podem ocorrer com a ineficácia da vacina, caso não haja uma orientação correta sobre armazenagem e transporte.
Precisamos ter a população efetivamente imunizada e não apenas vacinada”, conclui.
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