Em 2019, Omertà desmantelou milícia
Entre as várias operações policiais realizadas em 2019 em Mato Grosso do Sul, uma delas ganhou destaque nacional, a Omertà, do Gaeco em parceria com as forças policiais.
A ação desmantelou suposta quadrilha que teria praticado ao menos quatro assassinatos em Campo Grande, além de outros crime tais como tráfico de armas e corrupção.
A chefia do grupo criminoso pertencia, segundo as investigações, à família Name, tradicional no meio empresarial e político no Estado.
A palavra Omertà uma referência à máfia siciliana e napolitana, que quer dizer o código do silêncio e família.
A organização, ainda de acordo com as investigações, contava com a ajuda de agentes de segurança tais como policiais civis e ex-policiais e guardas municipais.
As apurações duraram meses até que no dia 27 de Setembro foram presos o empresário Jamil Name, o filho dele Jamil Name Filho e outras 20 pessoas.
Quatro dias após a operação, foi descoberto que os presos da Omertá estariam planejando um atentado contra o delegado do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Garras) Fábio Peró que investiga a suposta milícia.
Com isso, houve a necessidade de redistribuir os presos no sistema penal. Jamil Name e Jamil Name Filho, por exemplo, foram transferidos para o Presídio Federal de Campo Grande e, mais tarde, levados à unidade federal de Mossoró (RN).
Jamil Name, contudo, obteve autorização judicial para voltar para Campo Grande alegando problemas de saúde. Sua transferência para o sistema prisional da Capital está sendo planejada pela Agência Estadual de Administração Penitenciária (Agepen).
A defesa afirma que os Name negam envolvimento em quaisquer crimes.
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