Diário Digital
 
Geral

Dono de prostíbulo é preso no interior

|
Redação
AddThis Website Tools

A Polícia Civil de Brasilândia prendeu nesta terça-feira (22) em flagrante o dono de uma boate em Brasilândia, acusado de tráfico internacional de pessoas e por manter casa de prostituição.

A ação foi deflagrada após a Polícia Civil ter apurado que garotas de programa que trabalhavam no local eram impedidas de sair caso não pagassem "dívidas" cobradas pelo dono do local. Os débitos seriam referentes à precária alimentação que recebiam, bebida e taxas que as garotas deviam por programa realizado.

A Polícia apurou que três cidadãs paraguaias que trabalhavam no local tentaram fugir na tarde da última segunda-feira (21) mas foram perseguidas pelo proprietário da boate, que tomou o dinheiro, telefone celular e bagagem de uma delas, alegando que a jovem ainda não havia dado o "retorno do investimento feito".

Documentos apreendidos pela Polícia Civil comprovam que o proprietário da boate financiava a vinda das cidadãs paraguaias para o Brasil e as obrigava a se prostituirem até que fosse pago o valor que ele, supostamente, teria "investido" nas garotas de programas.

Foram apreendidos bilhetes de passagens desde Foz do Iguaçu, no Paraná, até a região de Brasilândia, bem como comprovantes de pagamentos feitos em casa de câmbio, cujos favorecidos eram cidadãos paraguaios, indicando a ocorrência de tráfico humano, cuja pena chega a oito anos de reclusão. A pena por manter casa de prostituição pode chegar a cinco anos de reclusão.

Na casa de prostituição foram apreendidos preservativos, cadernos com anotações sobre os programas e consumo das garotas de programa e uma máquina de cartão de crédito. A Polícia Civil vai solicitar a quebra de sigilo do equipamento e ouvir as pessoas que fizeram gastos com cartão de crédito ou débito no local, para apuração mais detalhada do crime.

As cidadãs paraguaias resgatadas foram ouvidas na delegacia e liberadas, indicando que seguiriam viagem para seu país de origem. Todas apresentavam documentos de migração. A Polícia Civil vai encaminhar ofício à Polícia Federal com os dados das cidadãs paraguaias para verificação da legalidade do ingresso no país e possível procedimento de expulsão do Brasil.

(Com informações do site de notícias Perfil News) 

Veja Também

Entenda novas regras para aumentar segurança no uso do PIX

Novos oficiais de justiça vão agilizar combate à violência, diz TJMS

Pantanal avança no processo de reconhecimento como patrimônio nacional

Audiência na Câmara debate criação do Conselho Tutelar da Pessoa Idosa

AddThis Website Tools