Detran: mitos sobre o teste de bafômetro vão de enxaguante bucal a pão de forma
Dúvidas de motoristas crescem após desinformações viralizarem em redes sociais
Na última sexta-feira (23) o Departamentos Estaduais de Trânsito do Mato Grosso do Sul, divulgou uma nota sobre mitos sobre o teste de alcoolemia, popularmente conhecido como bafômetro que viralizaram nas redes sociais. Há cerca de duas semanas, viralizou a notícia que os pães de forma de algumas marcas possuíam teor alcóolico que seriam detectados pelos bafômetros, assim como alguns anos atrás os bombons de licor e do enxaguante bucal que contenha álcool em sua composição também geraram dúvidas.
O DETRAN-MS declarou que nesses casos, o resultado positivo do bafômetro é momentâneo, portanto, após 5 ou 10 minutos de espera e ao refazer o teste, o motorista será liberado, caso não tenha propositalmente ingerido bebida alcóolica que esteja no seu organismo. O que acontece, assim como nos casos do enxaguante bucal e bombom de licor, é uma presença temporária do álcool na mucosa da boca e não espalhada no sangue, portanto, desaparece por evaporação entre 2 a 5 minutos após o consumo ou exposição a esses produtos.
O Gerente Especial de Fiscalização e Patrulhamento Viário do Detran-MS Ruben Ajala, explica que o Agentes de Autoridade de Trânsito, são treinados e capacitados para lidar com tal situação.
“Durante a abordagem os agentes fazem o teste passivo, quando o motorista assopra de longe em direção ao equipamento, em sinal de positivo, o agente vai conversar com o motorista e nessa conversa ele vai buscando sinais de embriaguez. Após 10 minutos é realizado um novo teste e se não der positivo o motorista está liberado, em caso contrário, consta na corrente sanguínea do condutor o álcool e ele vai sofrer as imposições da lei”.
Em concordância com isso, o Conselho Federal de Farmácia, divulgou uma Nota Informativa que cita na conclusão que é positiva a presença de álcool em pães de forma, mas a quantidade não é suficiente para produzir um resultado positivo definitivo no bafômetro, portanto, é suscetível a um falso positivo, o que não compromete a capacidade e habilidade de qualquer motorista em dirigir.
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