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Deputada lamenta feminicídios e pede tornozeleira com dispositivo inovador

Sejusp fez um levantamento que apontou que seriam necessários 500 kits para MS

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Redação
(Foto: Luciana Nassar/ALEMS)

Mais duas mulheres perderam a vida a facadas por seus companheiros, em Campo Grande. A deputada Mara Caseiro (PSDB) lamentou, durante sessão plenária nesta terça-feira (4), o aumento para 11, do número de vítimas de feminicídios em 2023 no Estado e pediu nova tecnologia para proteção de vítimas.

“Lamento muito e me solidarizo com as famílias das vítimas. Fico pensando, o que fazer? Temos leis para coibir, combater, com sanções duras para os agressores, mas, infelizmente, a cada dia o índice de violência só aumenta. E nesse sentido tivemos reunião com a Secretaria de Segurança Pública [Sejusp], sobre um novo dispositivo que tem no Rio Grande do Sul que, além de por tornozeleira eletrônica nos agressores, as mulheres com medidas protetivas ganham um celular específico para que elas possam saber qualquer proximidade dos agressores e assim acionarem a polícia”, explicou a deputada.

Segundo a parlamentar, a Sejusp fez um levantamento que, de imediato, seriam necessários 500 kits para o Mato Grosso do Sul. “Esse seria o número inicial para um projeto piloto. Tudo que a gente puder fazer para coibir e evitar a perda da vida dessa mulher, nós temos que fazer. Com esse estudo espero que o nosso Governo veja a importância de implementar isso aqui. Trazer um instrumento que vai impedir a perda da vida, que é o mais importante, pois hoje a mulher não sabe se o agressor está se aproximando”, destacou.

Mara Caseiro também relembrou que é preciso incentivar a educação nas escolas, para que as crianças cresçam com a consciência da igualdade de direitos e sentimento de respeito às mulheres e às diferenças, inclusive físicas. A deputada ainda destacou outras iniciativas, como a luta da também deputada Lia Nogueira (PSDB) por delegacias da mulher com funcionamento 24 horas no interior do estado. “Precisamos de medidas de proteção às mulheres, porque se temos vítimas, não tem sido o bastante. É preciso trabalhar a educação e em breve temos o Agosto Lilás, mês de combate à violência contra mulher, lei do deputado Professor Rinaldo [Podemos], muito necessária”, relembrou.

(Fonte: Assessoria de imprensa da ALEMS)

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