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Delcídio quer ser julgado pela Justiça Eleitoral

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Redação
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A parte do processo que investiga a participação do ex-senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) em suposto esquema de pagamento de propinas na compra de metade da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, poderá ser suspensa na 13ª Vara de Curitiba e encaminhada à Justiça Eleitoral pedido nesse sentido foi feito pela defesa do ex-senador à Justiça Federal do Paraná.

Os defensores de Delcídio citam o julgamento recente do Supremo Tribunal Federal (STF) que decidiu que crimes comuns conexos com crimes eleitorais devem ser encaminhados à Justiça Eleitoral e afirmam que a acusação que recai sobre o senador cassado é de que ele teria recebido propinas para pagar despesas de sua campanha eleitoral.

Segundo os advogados do ex-líder do governo no Senado, os crimes apurados tem "absoluta conexão" com a campanha eleitoral de Delcídio ao governo de Mato Grosso do Sul em 2006. Segundo a defesa, como Delcídio ocupava o cargo de senador no período em que os crimes teriam sido cometidos, o processo deve ser enviado ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul.

"Dentre o valor total de propina que teria sido pactuado e efetivamente pago por Alberto Feilhaber, o então Diretor da Área Internacional da Petrobras, para Nestor Cerveró, a quantia de USD 1,5 milhão teria sido repassada a Delcídio do Amaral, que repassaria tais valores para atender às despesas da campanha eleitoral do acusado", enfatizam os defensores.

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