Defesa pede prisão domiciliar de motorista envolvido em racha que matou jovem
Condutor segue internado na e defesa alega necessidade de tratamento; acidente deixou vítima fatal


A defesa do motorista, de 36 anos, envolvido em racha que terminou em acidente na madrugada deste sábado (16), na Avenida Júlio de Castilho, e matou a jovem Roberta da Costa Coelho, de 25 anos, pede que Justiça opte pela substituição da prisão cautelar para prisão domiciliar caso a preventiva seja determinada. No documento apresentado, os advogados alegam necessidade de tratamento.
Conforme apurado pelo Diário Digital, o condutor segue internado na Santa Casa de Campo Grande sob escolta policial. Para a defesa, a situação necessita de tratamento, em decorrência do estado grave em que o motorista se encontra.
No acidente em questão, o motorista estava a mais de 100 km/h e havia acado de sair de balada da Capital. No carro ocupado por sete pessoas, foram encontradas diversas latas de bebidas alcoólicas. Informações policiais são de que o condutor estava em "racha" com outro veículo, um Gol de modelo antigo, que fugiu do local. O motorista já foi identificado e a Polícia segue em busca pelo autor.

A defesa do condutor argumenta, ainda, que, por ser réu primário com residência fixa e emprego lícito, "não existe qualquer prova de que o indiciado, em sendo solto, irá praticar outros delitos, colocando em risco a ordem pública".
O acidente - O veículo modelo Ford Ka colidiu com poste de energia, que ficou prestes a cair, na Avenida Júlio de Castilho. Seis pessoas ficaram em estado grave e uma jovem de 25 anos morreu após o acidente.
As informações são de que o carro estava em alta velocidade e perdeu o controle após desviar de outro veículo. Imagens de câmera de segurança de um comércio local mostram o momento em que o Ford Ka ocupado pelos sete passageiros colide com o poste de energia.
A câmera parou de funcionar após a batida, pois a energia elétrica do bairro ficou prejudicada. Informações de um funcionário da Energisa são de que cerca de 3000 imóveis tiveram queda de energia.
Compareceram ao local do acidente o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar, além de equipe de perícia da Polícia Civil e socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
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