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Defesa abre mão de psiquiatra e ex-PM miliciano do RJ

Advogados de Jamil Name Filho desistiram de duas testemunhas e os de Marcelo Rios, de uma oitiva

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Victória Bissaco e Thays Schneider
Jamilzinho Name conversa com advogado - (Foto: Luciano Muta)

A defesa de Jamil Name Filho, o Jamilzinho, e a de Marcelo Rios desistiram da oitiva de três testemunhas. A justificativa apresentada pelos advogados foi agilidade no processo. O julgamento da dupla e de Vladenilson Daniel Olmedo pela execução do estudante de Direito Matheus Coutinho Xavier, em 2019, segue pelo segundo dia nesta terça-feira, 18 de julho.

Os advogados de Marcelo Rios abriram mão do depoimento de Orlando de Oliveira Araújo, um ex-policial militar e miliciano, atualmente preso em Mossoró, no Rio Grande do Norte. Ele seria ouvido de maneira remota. Agora, apenas Eliane Benitez Batalha dos Santos, esposa do réu prestará depoimento a favor dele. 

A testemunha falaria pela manhã a favor de Jamilzinho Name, porém, a defesa do réu também descartou o depoimento dela, assim como fizeram com o testemunho do psiquiatra Leonardo Fabrício Gomes Soares. Por Name Filho, apenas o advogado Silvano Gomes Oliva, que prestou serviços à família de milicianos entre 2003 e 2017, foi ouvido.

Defesa de Marcelo Rios também desistiu de testemunha - (Foto: Luciano Muta)

Ao júri popular, a testemunha afirmou que cuidava de documentos de fazendas para os Name e parou de trabalhar com a família por “desavenças”. A mãe de Matheus, a advogada Cristiane de Almeida Coutinho, é assistente acusação e indagou Silvano Gomes Oliva sobre a Fazenda Figueira, apontada como um dos 'pivôs' da execução planejada de Paulo Xavier, o PX, que matou por engano o estudante. O advogado ouvido hoje, no entanto, recusou-se a comentar o caso. 

Defesa de Vladenilson segue intacta - Os advogados de “Vlad” optaram por manter a oitiva das testemunhas programadas. O primeiro depoente foi o cunhado do réu e policial civil aposentado, Wagner Louro da Rocha. Segundo a testemunha, Vladenilson nem estava em Campo Grande em 09 de abril de 2019, quando Matheus Xavier foi morto.

Vladenilson não teve alteração nas testemunhas - (Foto: Luciano Muta)

“Vlad estava na minha casa, em Ponta Porã. Ele ia para ‘Ponta’ há cada 15 dias, porque a mãe dele mora lá. Ela é cadeirante”, afirmou a testemunha. O policial civil aposentado, ainda, disse que o cunhado afirmava à família apenas que era “secretário dos Name”. “Ele precisava aumentar a renda, justamente para ajudar a mãe”, pontuou.

A tarde, o policial civil Mário César Veslaque também deve ser ouvido a favor de Vladenilson Daniel Olmedo.

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