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Defensoria alerta para golpes virtuais e orienta consumidores em campanha

Objetivo é prevenir que as pessoas sejam vítimas de fraudes virtuais cada vez mais sofisticadas

|
Redação
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(Foto: Divulgação)

Com o aumento dos crimes digitais devido às novas tecnologias, a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul lançou uma campanha especial voltada à conscientização sobre os principais golpes praticados na internet e como evitá-los.

Conforme o então coordenador do Núcleo Institucional de Promoção e Defesa dos Direitos do Consumidor e das demais Matérias Cíveis Residuais (Nuccon), defensor público Carlos Eduardo Oliveira, o objetivo é prevenir que as pessoas sejam vítimas de fraudes virtuais cada vez mais sofisticadas.

“É um dos deveres da Defensoria garantir não somente o acesso à Justiça, mas também à informação qualificada que pode proteger direitos antes mesmo de serem violados”, afirma o defensor.

Golpes sofisticados - A campanha, segundo o defensor, detalha seis tipos de golpes virtuais sofisticados mais praticados na atualidade.

Phishing – Envio de e-mails ou mensagens falsas que imitam instituições conhecidas para enganar usuários e obter dados pessoais.
Exemplo: e-mail falso da Receita Federal solicitando acesso à conta GOV.BR .

Vishing – Golpes por ligação telefônica, com golpistas se passando por representantes de bancos ou suporte técnico.
Exemplo: chamada informando movimentações suspeitas na conta da vítima.

Smishing – Envio de mensagens de texto com links fraudulentos ou falsas promessas de prêmios.
Exemplo: SMS com link para resgatar “prêmio”, que instala vírus no celular.

Compra em site falso – Lojas virtuais falsas que vendem produtos a preços baixos e nunca entregam a mercadoria.
Exemplo: site com domínio estranho, ausência de CNPJ ou contato.

Anúncios falsos em plataformas confiáveis – Produtos inexistentes anunciados em marketplaces, com cobrança via transferência direta.
Exemplo: anúncio no OLX no qual o golpista evita o uso da plataforma para concluir a venda.

Boleto falso – Envio ou geração de boletos adulterados, desviando o pagamento para contas de golpistas.
Exemplo: fatura falsa de energia obtida fora do canal oficial da concessionária.

Fique esperto!

Além de explicar os mecanismos usados pelos criminosos, o defensor detalha uma série de recomendações práticas para evitar cair nesses golpes:

Pesquisar sobre a loja e consultar avaliações de outros clientes.

Preferir plataformas conhecidas e seguras.

Desconfiar de preços muito baixos ou pedidos de pagamento por fora das plataformas.

Verificar o endereço do site (deve começar com “https://” e ter o cadeado).

Conferir se há informações como CNPJ, telefone e endereço físico.

Nunca fornecer dados pessoais por telefone ou mensagens.

Evitar clicar em links desconhecidos ou suspeitos.
 

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