Decisão do TJ mantém preso acusado de matar deficiente físico

Decisão do Tribunal de Justiça manteve condenação seis anos e oito meses de reclusão e pagamento de 10 dias de multa para um dos três homens envolvidos no assassinato de um rapaz deficiente físico de 21 anos. A vítima foi morta por espancamento. Eles também pagam pelo crime de corrupção de menores, pois, um adolescente participou do crime. O caso aconteceu em 23 de março de 2014 na cidade de Três Lagoas.
De acordo com o processo, os envolvidos estavam em um bar e discutiram com a vítima. Em seguida o grupo agrediu a vítima com diversos socos, chutes, tijoladas e pauladas.
Ao oferecer denúncia à Justiça, o Ministério Público alegou que os agressores não deram chance de defesa à vítima, já que tratava-se de um deficiente físico com parte da perna amputada e usava prótese. Outro fato que impediu a defesa foi uma tijolada na cabeça do rapaz logo no primeiro momento, reduzindo a chance de qualquer reação para se proteger.
Diante da sentença condenatória de primeiro grau, um dos envolvidos ingressou com o pedido de absolvição dos crimes de ocultação de cadáver e corrupção de menores, argumentando insuficiência probatória.
O relator do processo, juiz convocado José Eduardo Neder Meneghelli, considerou adequada a convicção do juiz de primeiro grau no que diz respeito à condenação em razão do depoimento policial prestado e por mais elementos convictos produzidos na fase investigativa.
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