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Crea-MS alerta para riscos no carregamento de veículos eletrificados

Instalações em condomínios verticais devem considerar a capacidade do local suportar todas essas cargas

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Redação
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(Foto: Divulgação)
Com o crescimento da frota de veículos eletrificados (VEs) no Brasil, uma preocupação vem à tona: as instalações necessárias para o carregamento das baterias desses automóveis, principalmente em condomínios verticais. Até abril de 2025, Mato Grosso do Sul registou 5.515 veículos elétricos; desses, 3.165 circulando em Campo Grande.
 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) publicou, em 2022, a NBR 17019, que estabelece condições e regras para a instalação de pontos de carregamento de veículos. O texto foi baseado na Norma Internacional IEC 60364‑7‑722, de 2018. Além dessas normas, os Corpos de Bombeiros estaduais devem complementar as exigências com notas técnicas e portarias específicas de segurança para a execução do serviço.
 
A engenheira eletricista e coordenadora da Câmara Especializada de Engenharia Elétrica e Mecânica do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso do Sul (Crea-MS), Andrea Romero, destaca que o carregamento de VEs em condomínios verticais exige planejamento.
 
“As instalações nesses locais devem considerar a capacidade do condomínio de suportar todas essas cargas. A adequação do sistema elétrico do edifício deve ser verificada, especialmente o carregamento do transformador. Além disso, devem ser utilizados equipamentos homologados, como cabos, tomadas e, preferencialmente, wallbox”, explica a engenheira, que ressalta que o ideal é optar por vaga de estacionamento que permita o fácil acesso ao Corpo de Bombeiros, em caso de emergência.
 
As estações de carregamento são alvo de fiscalização do Crea-MS, já que o projeto e a execução do serviço devem ser realizados por engenheiro habilitado e registrados em Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).
 
Enquanto não há emissão de nota técnica pelos órgãos competentes, é importante a utilização de dispositivos de proteção, como disjuntor diferencial residual (DR), sinalização adequada e ventilação, priorizando estações externas à edificação, quando possível. “Essas recomendações técnicas de prevenção asseguram a integridade das instalações, a segurança dos moradores e a valorização do imóvel”, pontua Andrea Romero.

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